Presidente Donald Trump quer "reabrir a economia do país" até a Páscoa

"Dou duas semanas", disse durante uma entrevista, reiterando que estava ansioso para ver o país voltar ao normal em breve, mesmo que os médicos estejam alertando o contrário

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Presidente Donald Trump.

Em vez de aumentar as restrições sociais, como muitas autoridades de saúde solicitam, o governo federal indica que deve baixar a guarda do país, retomando grande parte das atividades econômicas "até a Páscoa". Visando estimular a economia americana, o presidente Donald Trump dá indícios de "estar perdendo a paciência.

"Nosso país não foi construído para ser fechado", alertou o presidente na segunda-feira, 23. "Vamos abrir nosso país para negócios". Já na terça-feira, 24, falando durante uma entrevista à Fox News, Trump reiterou que estava ansioso para ver o país voltar ao normal em breve, mesmo que os médicos estejam alertando que o país verá um aumento nos casos se os americanos voltarem a locais de trabalho ou frequentar eventos.

"Dou duas semanas", disse Trump, sugerindo que ele estava pronto para eliminar gradualmente suas diretrizes de auto-quarentena de 15 dias. "Acho que até segunda ou terça-feira, serão cerca de duas semanas. Vamos avaliar naquele momento e dar mais tempo se precisarmos de mais um pouco de tempo. Temos que abrir esse país".

O presidente tinha admitido na segunda-feira que "certamente isso vai ser ruim" - se referindo às ocorrências da doença que ainda estão por vir-, mas argumentou que "se dependesse dos médicos, eles diriam: vamos manter tudo fechado - vamos desligar o mundo inteiro".

A mudança de discurso de Trump tem provocando confronto dentro de seu próprio governo, entre autoridades de saúde pública e autoridades políticas e econômicas, que estão desesperadas para manter a economia do país em alta, o que é fundamental para a vida dos americanos mas também para a reeleição de Trump.

O presidente tem se mostrado otimista, alegando que o país tem condições de retornar às suas atividades econômicas. Segundo Trump, "o remédio não pode ser pior que a doença". O presidente se refere aos danos econômicos já causados pelo COVID-19.

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