USCIS aumenta taxas de imigração para empresas, cidadãos e estudantes
O aumento mais drástico afeta vistos de trabalho, cidadania, residência permanente e documentos para famílias ou vítimas de crimes, conforme o comunicado.
A partir do dia 2 de outubro de 2020, algumas taxas de solicitação de serviços de imigração ficarão mais caras, anunciou o U.S. Citizenship and Immigration Services (USCIS). O aumento afeta vistos de trabalho, cidadania, residência permanente e documentos para famílias ou vítimas de crimes.
Entre os serviços que sofrerão reajustes está a taxa de naturalização, que deve ficar 83% mais cara, passando de US$ 640 para US$ 1.160. Empreendedores estrangeiros agora terão que desembolsar $17,795 pelo formulário I-924, em vez de $6,230 - um aumento superior a 200%. O teto do reajuste, porém, ficou com os processos de suspensão de deportação, que subiram 535% - de $285 para % 1,810.
Também ficarão mais caros os pedidos de autorização de trabalho (Formulário I-765) - US$550 - e de remoção das condições de residência permanente obtida por meio de casamento (Formulário I-751), que aumentará 28%, passando de US$ 595 para US$ 760.
O USCIS imporá taxas mais altas às empresas com mais de 50 funcionários que possuam pelo menos 50% de sua força de trabalho nos status H-1B e L-1. De acordo com a declaração da agência, foi feita uma reinterpretação da lei para impor uma taxa adicional de US$4.000 nas petições iniciais do H-1B e uma taxa de US$4.500 nas petições iniciais do L-1, como é a prática atual estabelecida no estatuto (Lei Pública 114 -113).
O USCIS também vai por cobrar por extensões quando a taxa de prevenção e detecção de fraude não for coletada. Na prática, a taxa será exigida sempre que o status de um peticionário for estendido.
Asilo será cobrado
Além de ajustar as taxas já existentes, serão cobrados US$ 50 dos requerentes de asilo - pedido até então, gratuito.
Segundo o USCIS, os reajustes são uma forma de a agência conseguir se manter depois do fechamento de seus escritórios durante a pandemia. Leia a matéria completa no gazetanews.com.