Imigrantes são obrigados a esperar mais por suas famílias.

Por Gazeta Admininstrator

Washington – Nick Semenov se diz vencido. Como residente permanente, esperava que sua esposa se juntasse a ele nos EUA em três anos. Mas quando soube que deveria esperar por mais um ano, terminou com sua odisséia de imigração e retornou ao centro da Ásia.

“Decidi não esperar mais”, disse em uma entrevista por telefone para o jornal AP, Semenov, executivo de 41 anos de uma empresa de software, antes de embarcar em um vôo de 20 horas de Orlando, Flórida, para o Kazaquistão.

O problema para Semenov e outros imigrantes legais que se casam depois de se tornarem residentes permanentes, é que suas esposas e filhos não recebem automaticamente o “green card”. Devem esperar, e a lista de espera é cada vez maior.

Para muitos a espera possível era de uns quatro anos, mas recentemente o departamento de Estado informou que foram adicionados outros dois anos de espera.

Os estrangeiros que já estavam casados e se tornaram residentes permanentes não têm esse problema. As autoridades dispõem de uma quantidade ilimitada de vistos para esposas, filhos que estão enquadrados dentro desse perfil.

Mas a situação é diferente quando um residente permanente se casa depois de conseguir o “green card”.

Em geral, cada ano existem cerca de 114 mil vistos disponíveis para esposas e filhos de residentes legais. Esses vistos são distribuídos de acordo com um sistema designado por números. O departamento de Estado anuncia cada mês qual é o número e na ocasião a data que as pessoas serão atendidas.

Em maio eram atendidas as pessoas com vistos aprovados em 1 de março de 2002 ou antes. Isto significa que elas deveriam esperar por cerca de 4 anos. Este mês, a data se remonta a 22 de abril de 2001 e no próximo mês ao 1 de setembro de 1999.

Esta situação ocorre porque a quantidade de pedido de visto excede o número de ofertas.