Indonésia afirma que execuções de estrangeiros não afetou o turismo no país

Por Gazeta News

A indústria turística da Indonésia não percebeu nenhum impacto da manifestação “Boicote Bali”, uma reação às execuções de estrangeiros condenados por tráfico de drogas, disse uma autoridade do governo. O número de visitantes australianos na Indonésia aumentou em março, inclusive, de acordo com o governo.

Nia Niscaya, diretora de promoção do turismo internacional do Ministério do Turismo, afirmou, entretanto, que as cifras de abril, o mês no qual um total de oito presos foram executadas, ainda não estão disponíveis. O brasileiro Rodrigo Gularte foi um dos executados no mês passado, tornando-se o segundo cidadão do Brasil morto por fuzilamento na Indonésia, depois de Marco Archer, em janeiro. Boicote Bali Os adversários da pena de morte lançaram a campanha “Boicote Bali” depois que dois australianos presos em Bali também foram executados. O número de visitantes da Austrália, que tem laços comerciais e políticos profundos com o vizinho, aumentou 6,6%, ou para 84.400 pessoas, em março, de acordo com dados do Ministério do Turismo.

Este aumento mostraria que o boicote não afetou o setor turístico indonésio, afirmou Niscaya à “Reuters”. A Austrália é o terceiro maior mercado de visitates estrangeiros da Indonésia, atrás de Cingapura e Malásia.

O turismo representa uma fração pequena, mas crescente da economia local, gerando receitas de cerca de $9,85 bilhões de dólares por ano no país, cujo Produto Interno Bruto (PIB) foi de $868,3 bilhões de dólares em 2013, segundo dados do Banco Mundial.