Indonésia: número de mortos passa de 800 após terremoto e tsunami

Por Gazeta News

Onda Gigantesca atinge a zona costeira da Indonésia. Foto: Reuters.
[caption id="attachment_173416" align="alignleft" width="300"] Onda Gigantesca atinge a zona costeira da Indonésia. Foto: Reuters.[/caption] As autoridades da Indonésia anunciaram que subiu para 832 o número de vítimas após os terremotos e o posterior tsunami que atingiram a ilha de Célebes há dois dias.O porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB), Sutopo Purwo Nugroho, afirmou em entrevista coletiva em Jacarta que 821 pessoas morreram em Palu e as demais 11 no distrito de Donggala. Sutopo explicou que embora não haja comunicações com Donggala, foi possível receber relatórios sobre estas mortes. Palu, capital da província de Célebes Central e com uma população de 350 mil habitantes, é a região mais castigada pelo tsunami, e depois Donggala, distrito com cerca de 277 mil habitantes. A catástrofe começou com um terremoto de 6,1 graus na escala Richter que causou um morto e 20 feridos e cerca de três horas depois aconteceu o terremoto de 7,5 graus e o posterior tsunami. Os terremotos não param de ser registrados desde então na região, mantendo em tensão os moradores. O presidente da Indonésia, Joko Widodo, começou neste domingo uma visita às regiões mais afetadas para ver a tragédia de perto e garantir que a ajuda chegue a todos. "Quero ver eu mesmo e me assegurar que a resposta ao impacto do terremoto e do tsunami em Célebres Central chegue a todos nossos irmãos de lá. Peço a todo o país que reze por eles", escreveu o presidente em sua conta no Twitter antes de partir da ilha de Java. Os problemas mais emergenciais são resgatar as pessoas presas nos prédios que desmoronaram, como aconteceu com o Hotel Roa Roa, em Palu; encontrar os desaparecidos; ajudar os afetados e restabelecer os serviços básicos e as comunicações.

Itamaraty diz que não há brasileiros entre as vítimas

O Ministério das Relações Exteriores no sábado que, por enquanto, não há informações de brasileiros entre as vítimas. "Até o momento, não há registro de brasileiros vitimados pelo fenômeno. O Itamaraty seguirá acompanhando a situação, por meio da Embaixada do Brasil em Jacarta e da Divisão de Assistência Consular (DAC) em Brasília", informa o comunicado. Com informações da Agência Brasil.