Indústria fonográfica faz ofensiva contra pirataria na internet

Por Gazeta Admininstrator

A indústria fonográfica internacional lançou sua maior onda de ações legais contra as pessoas suspeitas de trocar músicas pela internet.
A nova medida atinge 2.100 supostos usuários das chamadas redes peer-to-peer (p2p), de troca de arquivos, em 16 países, incluindo Grã-Bretanha, França, Alemanha e Itália.

Usuários da Suíça, Suécia, Argentina, Cingapura e Hong Kong também devem enfrentar processos pela primeira vez. Por ora, nenhuma ação atinge usuários brasileiros.

Desde o início da onda de processos, milhares de pessoas atingidas já concordaram em pagar compensações.

O número total de ações propostas pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês) fora dos EUA desde março de 2004 já chega a 3.800.

Acordos

Nos EUA, ações civis foram propostas contra mais de 15 mil pessoas desde setembro de 2003. Até agora já foram feitos 3.590 acordos.

A IFPI diz que os usuários de redes como FastTrack, Gnutella, eDonkey, DirectConnect, BitTorrent, WinMx e SoulSeek podem enfrentar processos.

“Esta é uma escalada significativa em nossas ações legais contra as pessoas que estão carregando e distribuindo música com direitos autorais em redes p2p”, disse o chefe da IFPI, John Kennedy.

“Milhares de pessoas – em sua maioria homens experientes na internet entre 20 e 30 anos – aprenderam a levar em consideração os riscos legais e financeiros envolvidos na distribuição de músicas com direitos autorais em grande escala.”

O anúncio da IFPI foi feito depois que tribunais dos EUA, Austrália e Coréia do Sul decidiram que os serviços de p2p também podem ser responsabilizados pela distribuição de músicas pelos seus usuários.