Inflação: EUA registra em março alta de 0,4%.

Por Gazeta Admininstrator

Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, o índice de preços ao consumidor, registrou alta de 0,4% no último mês março, nos EUA. Essa alta é bem superior aos índices do mês de fevereiro, que teve um aumento de apenas 0,1%.

O preço da gasolina, que registrou um aumento de 3,6% no país, foi o principal elemento que impulsionou a alta da inflação no último mês. A gasolina também foi a responsável pelo aumento da inflação no atacado: o PPI (índice de preços no atacado, na sigla em inglês), divulgado nessa terça-feria, teve uma alta de 0,5% no mês de março, refletindo o aumento de 9,1% da gasolina.

O núcleo da inflação (que exclui os preços de alimentos e energia) registrou alta de 0,3% no mês passado. Essa aumento já é considerado o maior desde março de 2005, quando foi registrada a mesma variação. Nos primeiros três meses de 2006, o núcleo acumulou alta anualizada de 2,8%, acima dos 2,2% registrado para todo o ano passado.

Analistas alertaram para o fato de que a alta de preços da energia pode estar começando a pressionar outros setores.

O petróleo atingiu ontem o recorde para um fechamento em Nova York, US$ 71,35, e o galão de gasolina em alguns Estados do país já alcança a marca de US$ 3. Devido a tendência, no mercado, da continuação de um aumento no preço do barril de petróleo, as pressões inflacionárias no país podem ser ampliadas.

Nos primeiros três meses de 2006, a inflação teve uma alta anualizada de 4,3% (muito acima do registrado para todo o ano de 2005, 3,4%). Os preços da energia registraram a alta anualizada de 21,8% em março, contra 17,1% em 2005.

Energia e alimentos
Os preços da energia no país aumentara 1,3% no mês de março, contra uma queda de 1,2% em fevereiro.

Além do aumento de 3,6% da gasolina, a eletricidade também teve alta (embora inferior), de 0,5%. Os preços do gás natural, no entanto, caíram 4,3% e os do combustível pára calefação, 0,3%.

Os preços dos alimentos subiram 0,1% no mês passado, com as quedas nos preços de frutas, verduras e legumes.

O setor de vestuário teve alta de 1%, a maior registrada nos últimos sete anos. Os aluguéis também ficaram caros, com um aumento de 0,4%, enquanto os preços de diárias de hotéis subiram 0,8%

Os preços dos carros novos caíram 0,1%, e os das passagens aéreas subiram 1,1%, com a tentativa das empresas aéreas de recuperar sua lucratividade, afetada pelos altos custos dos combustíveis, através do aumento das passagens.