Inflação na Flórida é a mais alta do País
Em 2007, o País teve o mais alto nível de inflação dos útlimos 17 anos, e o Sul da Flórida enfrentou o crescimento mais rápido dos preços ao consumidor, em comparação às demais regiões metropolitanas.
Altas pressões dos preços regis-tradas pelo Federal Bureau of Labor Statistics estão se tornando uma rotina para os consumidores do Sul da Flórida, que estão pagando muito mais por habitação e gás do que o resto do País. Aqui, um galão de gasolina comum, na quarta-feira(16) custava, em média, $3,18. A média nacional, na mesma data, era de $3,05.
Primeiramente, por causa destes dois itens (habitação e combustível), a inflação foi a maior na Flórida no ano passado, chegando a 5,8%, enquanto em Chicago, por exemplo, foi de 4,7%, em Seattle 4,6% e em New York 3,7.
- Algumas pessoas tendem a esquecer que a gasolina provoca um efeito cascata sobre todos os outros preços – disse a economista do Bureau of Labor Statistics, Karen Ransom. “E no bem-estar dos consumidores”, acrescenta Lynn Benson, moradora de Hollywood. “Você ainda tem que comprar comida. Você ainda tem que comprar gás. Há certas coisas que você não pode evitar. Então, fica menos no banco, no final das contas”, completou.
O Bureau of Labor Statistics informou que o Índice de Preços ao Consumidor (CPI), em todo o País, aumentou em 4,1% ao ano, em 2007, uma elevação significativa em comparação aos 2,5% de 2006, e o pior índice de inflação desde 1990. Em um cálculo separado para as áreas metropolitanas, o Bureau informou que os preços aumentaram em 1%, nos útlimos dois meses do ano passado, em Miami e Fort Lauderdale. O índice anual de inflação de 5,8%,
localmente, foi também o maior dos últimos 17 anos.
O Bureau não acompanha os preços no condado de Palm Beach, mas estima que sejam equivalentes em todo o Sul da Flórida.
