Injeção letal falha e condenado agoniza antes de morrer em Oklahoma
Segundo o jornal local “The Oklahoman”, antes de morrer, o preso Clayton Lockett, de 38 anos, condenado à morte pelo assassinato de uma jovem de 19 anos em 1999, se contorceu e teve convulsões quando recebeu a injeção, que continha uma combinação de substâncias que nunca havia sido utilizada em Oklahoma. Era a primeira vez que o medicamento “midazolam” era usado como parte de uma injeção em Oklahoma. A injeção letal continha três componentes: um sedativo, um anestésico e uma dose letal de cloreto de potássio.
Em março, os advogados de Lockett haviam conseguido o adiamento de sua execução por falta de anestésico para a aplicação da injeção intravenosa, mas o Estado obteve a substância e decidiu mudar o procedimento de execução.
No início de abril, o estado de Oklahoma informou aos advogados dos condenados que usaria uma injeção letal com o anestésico midazolam, o paralisante brometo de pancurônio e cloreto de potássio, que interrompe o ritmo cardíaco.
Diante do ocorrido, o diretor de prisões do estado, Robert Patton, decidiu adiar por 14 dias a execução do condenado Charles Warner, prevista para ocorrer na mesma noite, de acordo com a “France Presse”. Warner foi condenado em 1997 pelo estupro e assassinato da filha de 11 meses de sua companheira.
