Insônia vs. Produtividade - Linha Direta

Por Cleida Cruz

Insônia X Produtividade

A importância de uma boa noite de sono é inquestionável, não só pelo bem estar que causa, mas também pela redução nos custos que pode representar. A insônia causa perdas de produtividade de $63.200 bilhões anualmente nos Estados Unidos, diz um estudo da revista “Sleep”. O problema é que a falta de sono custa em média 11 dias de trabalho para cada trabalhador ou então a perda de $2.280 da produtividade. O assunto está ficando tão importante que hoje algumas empresas já o tratam como doença.

Insônia X Produtividade II

Para fazer a amostra foram ouvidos 7.428 trabalhadores nos Estados Unidos, entre 2008 e 2009. Eles descreveram seus hábitos de sono e o rendimento no trabalho. Um total de 23% apresentou problemas de insônia, sendo o maior índice de mulheres (27.1%) para 19.7% em homens. Pessoas com idade acima de 65 anos apresentaram o menor índice de incidência.

Consumo no Exterior

O gosto do brasileiro em viajar para o exterior, principalmente Estados Unidos, não é só pelo turismo, mas também pelas compras. Eles gastaram em 2010, a quantia de $4,8 bilhões, segundo uma pesquisa feita pelo cartão Visa. Esse valor representa um aumento de 58% em relação aos $3,1 bilhões consumidos em 2009. Dólar barato e expansão da renda teriam alavancado o número de turistas dispostos a cruzar os portões de embarque internacional.

Consumo no Exterior II

Como sempre, os Estados Unidos é o país mais visitado pelos brasileiros. Eles gastaram US$1,9 bilhão, o que representou mais que o total gasto nos outros nove destinos onde os portadores de cartões Visa mais fizeram compras. Veja na ordem onde mais os brasileiros gostam de encher as sacolas usando o Visa. Argentina - $410 milhões; França - $289 milhões; Paraguai - $217 milhões; Itália - $207 milhões; Uruguai - $176 milhões; Reino Unido - $174 milhões; Espanha - $160 milhões; Portugal - $134 milhões; Canadá - $117 milhões.

O preferido

Os americanos estão preferindo o Brasil entre todos os outros países do BRIC (que inclui Rússia, Índia e China) para fazer seus investimentos no mercado acionário. Uma pesquisa da Financial Dynamics mostra que 60% dos gestores com sede nos Estados Unidos colocam o Brasil como principal destino de recursos dentro do universo dos quatro emergentes. E olha que foram ouvidos somente grandões como BlackRock, Franklin Templeton e Boston Company Asset Management.

O preferido II

A China aparece em segundo lugar, com 27%. O levantamento mostra ainda que 12,5% dos investidores consultados estão muito otimistas com as empresas brasileiras, com outros 66,7% relativamente otimistas e 18,8% neutros. Incrível: não houve respostas indicando pessimismo.

Morro abaixo

O Serviço Postal americano aparentemente esta passando por uma crise sem precedentes. O presidente da empresa, Patrick Donahoe, confirmou ao “New York Times” que a companhia está tão mal das pernas que precisa da ajuda do governo para sobreviver. Com uma dívida assombrosa de mais de $5,5 milhões, o tema já anda rondando o Congresso, onde Donahoe vem chorando no ombro dos senadores. O problema é que a empresa viu seu faturamento despencar nos últimos anos e, além disso, teve aumento das despesas, principalmente em razão dos pagamentos de aposentadorias que deve a ex-funcionários.

Consequências

Parecem claras as consequências da crise no US Postal Service: a projeção de fechar mais de 10% das agências no país. Além disso, a empresa estaria planejando um corte de 10% dos funcionários, o que representaria a demissão de 120 mil pessoas. Cerca de 110 mil já deixaram a empresa desde 2008. A bancada republicana da Câmara dos Representantes deu pelo menos um passo para tentar reequilibrar as finanças da empresa: suspender a distribuição do correio no sábado e introduzir mais flexibilidade para as contratações de funcionários.

Falências

O número de falências caiu 21% em agosto no sul da Flórida, se comparado com o mesmo mês do ano passado. Pode até parecer uma boa notícia, mas o advogado especializado na área, Timothy Kingcade, de Miami, joga um balde de água fria. Segundo ele, essa redução deve-se ao fato de muitas pessoas estarem desempregadas e, consequentemente, não tem condições financeiras para bancar um processo de falência. O custo para começar pode beirar os $3 mil ou mais.