Intoxicação alimentar mata 5 mil por ano
As doenças causadas por contaminações em alimentos crescem a cada ano em todo o mundo. De acordo com o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) somente nos Estados Unidos são constatados, por ano, cerca de 76 milhões de casos de doenças causadas por contaminações alimentares, com 325 mil hospitalizações, que levaram à morte de 5,2 mil pessoas. Além das perdas de vidas, o prejuízo também se estende aos custos para o Estado que gasta $7 milhões com despesas médicas e perde $37 bilhões com a diminuição da produtividade.
Segundo a instituição norte-americana, somente a bactéria Salmonella é responsável por 1,4 milhões de casos de intoxicação alimentar por ano, ocasionando por volta de mil óbitos. Os sintomas da doença - que são febre, náuseas, vômito e diarréia - aparecem após 12 horas da ingestão do alimento com a bactéria que se fixa na parede do intestino. Ela pode ser transmitida por qualquer alimento, porém, os mais comuns são ovos, leite e carnes.
O Brasil, assim como outros países em desenvolvimento, também sofre com inúmeros casos de intoxicação alimentar, no entanto, não existem estudos ou pesquisas que revelem a freqüência desses episódios no país. Infelizmente, o país não conta com um órgão como o CDC americano, que relata, periodicamente, o número de casos de contaminações alimentares, intoxicações por medicamentos, envenenamentos e os famosos casos de “viroses”.
O resultado dessa falta de informação é a dificuldade de diagnosticar casos de bactérias alojadas no sistema digestivo da população. Na prática, resulta a seguinte situação: ao se dirigir ao médico, os casos de vômito e diarréia são classificados como uma simples virose - doença causada por vírus -, que será curada com soro de hidratação e repouso de uma semana.
Na maioria dos casos, as intoxicações ou doenças geradas por contaminações alimentares não chegam a causar a morte - o organismo somente necessita de três a cinco dias para absorver as toxinas e recuperar-se. A maioria dos casos de intoxicação alimentar está diretamente ligada à falta de higiene, seja pelas condições de preparação dos alimentos ou pela conservação e armazenamento.
Microban
Independentemente da dificuldade de diagnosticar essas doenças, já e-
xiste mtecnologias que inibem o crescimento de bactérias e fungos tornando-se grandes aliadas da higiene. Um exemplo é a proteção antibacteriana Microban, em que aditivos antimicrobianos são incorporados em diversos produtos durante o seu processo de fabricação para inibir a proliferação dos microorganismos, reduzindo assim os riscos de contaminações e a formação de biofilmes.
A tecnologia possui a mesma eficácia por toda a vida do produto, não sai ou se desvanece com as lavagens e o uso. “Os utensílios usados na manipulação e no preparo de alimentos escondem ameaças invisíveis aos nossos olhos, pois os microorganismos multiplicam-se a todo instante e são levados para os alimentos pelas mãos, pelo ar ou até outros contatos. Por isso nossa proteção atua como um complemento da higiene do produto e não substitui os procedimentos normais de limpeza”, explica o diretor da Microban do Brasil, Toshiaki Ouchi.
