Irmão mais velho lança livro sobre o Papa Bento XVI

Por Gazeta News

No próximo mês de setembro será lançado, em Munique, o livro “Mein Bruder, der Papst” (Meu irmão, o Papa), com histórias contadas pelo seu irmão mais velho, o Monsenhor Georg Ratzinger. A notícia foi divulgada na Alemanha, pelo porta-voz da casa editora alemã Herbig Verlang, que publicará o livro. Hoje com 87 anos, Georg, junto ao seu irmão Joseph, receberam 60 anos atrás a ordenação sacerdotal. Segundo a Rádio Vaticano, o livro apresenta as memórias do irmão do Papa narradas ao escritor e historiador Michael Heseman, e mostram a profunda relação entre os irmãos Ratzinger, desde os primeiros momentos da infância, passando pela ordenação conjunta, até os dias atuais. O irmão Georg é a única pessoa próxima da família do Santo Padre que é hospedada com frequência no Vaticano. Juntos, os irmãos passam um período de tempo no verão também em Castelgandolfo. “Mio fratello, il Papa”, ou “Meu irmão, o papa”, será publicado em alemão, terá 256 páginas e custará aproximadamente 20 euros. Vítimas de pedofilia apresentam denúncia contra o Papa em Haia: Uma associação americana de vítimas de padres pedófilos anunciou nesta terça-feira ter apresentado uma queixa ante o Tribunal Penal Internaiconal (TPI) contra o papa Bento XVII e outros dirigentes da Igreja católica por crimes contra a humanidade. Os dirigentes da associação SNAP, orientados pelos advogados da ONG americana “Centro para Direitos Constitucionais”, entraram com uma ação para que o Papa seja julgado por “responsabilidade direta e superior por crimes contra a humanidade por estupro e outras violências sexuais cometidas em todo o mundo”. A organização acusa o chefe da Igreja Católica de “ter tolerado e ocultado sistematicamente os crimes sexuais contra crianças em todo o mundo”. Além do Papa, foram acusados três cardeais que têm ou tiveram responsabilidades de primeiro plano na Cúria: o secretário de Estado e segundo da Santa Sé, o italiano Tarcisio Bertone, seu antecessor Angelo Sodano, também italiano, e o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o americano William Levada, que sucedeu Joseph Ratzinger no posto para o qual o alemão foi eleito Papa, convertendo-se em Bento XVI. À queixa acrescentaram 10.000 páginas de documentação de casos de pedofilia. Indagado sobre esta queixa, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, não quis fazer comentários.