Itamaraty confirma menores brasileiros entregues aos pais nos EUA

Por Gazeta News

[caption id="attachment_168901" align="alignleft" width="326"] Lidia Karina Souza, de 27 anos, ficou mais de 30 dias separada do filho. Foto: Facebook.[/caption] O Itamaraty informou neste sábado, 21, que 19 crianças brasileiras que estavam em abrigos nos Estados Unidos após atravessar ilegalmente a fronteira foram reunidas com os familiares nas últimas duas semanas. Até sexta-feira, 20, o governo havia conseguido reunir 450 crianças de entre 5 e 17 anosde idade que foram separadas dos seus pais. A administração tem até a próxima quinta-feira, 26, para juntar todos os menores com os respectivos pais. Em nota o Itamaraty afirmou ainda que restam 30 menores brasileiros mantidos em abrigos do governo americanos, sendo 15 estão em Chicago, seis em Houston, 6 em Los Angeles, dois em Miami e um em Nova York. As crianças entregues haviam sido separadas dos pais ao atravessarem a fronteira durante a política de "tolerância zero" do presidente Donald Trump, que começou em abril. Outras permanecem porque já estavam no abrigo por outro motivo. Pelo menos 49 brasileiros estão entre os menores separados dos pais na fronteira Segundo o governo brasileiro, há vários outros processos para reunir as famílias que estão em fase de finalização. O governo norte-americano tem até o dia 26 de julho para reunir todas as 2.551 crianças de 5 a 17 anos de idade que foram separadas de seus pais. Em abril deste ano, o governo americano passou a separar crianças dos pais que entravam ilegalmente no país pela fronteira com o México. Os adultos eram levados a prisões e os menores a abrigos. A medida causou polêmica e, em junho, Trump assinouuma ordem para acabar com a separação de famílias. EUA reúnem 57 crianças menores de 5 anos com seus pais Na nota, o Itamaraty afirmou que agentes consulares brasileiros mantém visitas regulares aos abrigos onde estão as crianças, com contato com cada um dos menores “para assegurar que estão recebendo os cuidados devidos”. O ministério afirmou, no entanto, que não é de competência do governo brasileiro obrigar crianças e familiares a retornarem ao Brasil. “A maioria expressiva manifesta o interesse de permanecer nos Estados Unidos, ainda que para isso tenha de aguardar decisão das autoridades locais”. Com informações da Agência Brasil e G1. Brasileira tenta tirar filho de abrigo após cruzar fronteira dos EUA