Jadel Gregório precisou de apenas um salto para garantir-se na final do salto em distância do Troféu Brasil de Atletismo. Mesmo não sendo esta sua prova principal, o melhor atleta do Brasil na atualidade fez a melhor marca das semifinais (8,06m) e não seguiu saltando. Ele ainda poderia ter feito outras duas tentativas vezes, mas preferiu se poupar e evitar o desgaste de novos saltos.
- Eu esperava saltar bem e saltei. Agora é esperar amanhã para ver o que acontece. Minha melhor marca é 8,22m, e acho que posso batê-la na final. Mesmo não sendo a minha prova favorita, eu gosto de competir no Troféu Brasil, pois saltar aqui cria mais energia para competir - afirmou o saltador.
Jadel disse que não pensa em adversáros. Para ele, seu principal adversário é ele mesmo.
- Eu sou o meu adversário. Penso em mim como o meu grande vilão, que eu tenho que superar sempre. É nisso que eu penso. Em 2004 eu fui o meu grande vilão. Não estava bem preparado, fiquei com a cabeça em outras coisas que não na competição e acabei não indo bem. Agora estou melhor preparado, e espero ir bem tanto no salto em distância quanto no triplo - disse.
Sobre a ruptura com seu treinador, Aristides Junqueira, Jadel Gregório não quis fazer qualquer comentário.
- Estou bem, treinando bem sozinho. Estou de bem com a vida e comigo mesmo. Vou falar apenas de competir. Não vou comentar esse assunto, até porque não sei se tudo que falam e escrevem é verdade. Depois do Troféu Brasil, mais pra frente, falaremos sobre isso. Vou procurar um técnico, mas não sei quando - prometeu Jadel, que também não quis dizer se seu novo técnico seria brasileiro ou estrangeiro.
Sobre seu momento atual, Jadel disse que não tem do que reclamar. Segundo ele, que está pesando 99 quilos (em Atenas, pesava 107 quilos), seu patrocinador é muito bom, há pessoas cuidando de sua imagem, elém de família e amigos muito próximos, que lhe dão tranqüilidade para competir.
