Jonatas Chimen expõe sua arte no Gaúcho Rodízio.

Por Gazeta Admininstrator

O estilo contemporâneo e inovador do artista plástico brasileiro Jonatas Chimen poderá ser apreciado de perto em uma exposição seguida de cocktail, aberta ao público, na quinta-feira(11) no restaurante Gaúcho Rodízio.

Natural de Brasília, e vivendo na Fórida há quase 10 anos, Jonatas tem uma relação próxima com a arte desde a infância. Neto e bisneto de escultores, artesãos e pintores, ele iniciou o primeiro curso de artes plásticas ainda no Brasil, em Goiânia. Nos Estados Unidos Jonatas já expôs em uma série de espaços conceituados a exemplo da galeria Gênesis, em Las Olas, C&C, em Weston e Rotary Club de Miami Beach.

Embora com estilo inovador, Chimen mantém um traço clássico em suas pinturas que abordam temas como cultura mundial, instrumentos musicais, literatura e herança cultural. O traço do artista brasileiro, que foi aluno da artista conhecida mundialmente Conchita Firgau no Fine Art Institute of Weston, transita entre a simplicidade e o detalhe e acompanha os métodos utilizados pelos antigos mestres da era clássica. “Gosto muito de história e falo muito sobre as origens ibérica e brasileira, que às vezes são muito contrárias ao que se diz nos livros de história de hoje, e tento desvendar isso nos quadros”, define.

O realismo é uma de suas principais influências. “Sempre gostei do realismo. Na pintura fui influenciado pelo estilo espanhol clássico. Comecei a desenvolver esse estilo durante os quatro anos em que estudei com Conchita”, conta. Outra influência importante em seu trabalho, conta é o pintor chileno Cláudio Bravo. “Comecei a desenvolver um estilo mais voltado para o Oriente Médio e também Espanha, muito por Cláudio Bravo, que é chileno, morou na Espanha durante muito tempo, e agora mora em Marrocos”, conta.

Além das obras originais Chimen também coloca à disposição do público edições limitadas em gicleé prints, que constituem reproduções “em estado de arte”, e que proporcionam uma vibrante experiência estética que mistura arte e tecnologia moderna.

O trabalho de impressão de um gicleés é diferente de um processo convencional. Os gicleés são produzidos um a um e, dependendo do tamanho o processo de impressão pode levar até uma hora ou mais. Seja qual for o papel escolhido, archival art paper ou canvas, o resultado é sempre o mesmo: uma reprodução profissional de um trabalho artístico com aparência e textura de uma pintura original. “Para valorizar a cópia, eu as numero, e dou certificado de autenticidade, e ponho tinta em cima da cópia, para que não seja cópia ordinária, o que em inglês chama-se embelishment. As cópias têm, portanto, assinatura original e pinceladas do artista”, explica.