Juiz altera novamente decreto migratório de Trump

Por Gazeta News

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[caption id="attachment_149129" align="alignleft" width="300"] O decreto excluía avós, primos e tios como parentes próximos. Foto: Fernando Frazão.[/caption]

Um juiz federal do Havaí alterou parte do decreto do presidente Donald Trump sobre o impedimento temporário da entrada de cidadãos de seis países de maioria muçulmana - Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen- no território americano, ao determinar que “parentes próximos” de pessoas que residem nos Estados Unidos podem entrar no país.

Com a alteração, avós, netos, tios, sobrinhos, primos e cunhados — não podem ser impedidos de entrar nos EUA. O decreto excluía esses graus de proximidade familiar, permitindo apenas relação comprovada com pai ou mãe, marido ou mulher, filhos, enteados ou irmãos para ter acesso ao país.

A decisão do juiz Derrick Watson foi dada na quinta-feira, 13, e diminui um pouco a força do decreto. O texto é defendido pelo governo Trump como fundamental para a segurança nacional, ao evitar a entrada de terroristas no país.

No dia 30 de junho, a Suprema Corte autorizou a vigência do decreto em vigor, de forma parcial e temporária, suspendendo - até o momento - cinco meses de disputas em instâncias inferiores.

Com informações da Reuters.