Juiz suspende deportação de equatoriano preso ao entregar pizza em base militar de NY

Por Gazeta News

[caption id="attachment_167747" align="alignleft" width="346"] Villavicencio com as filhas. Foto: CNN.[/caption] Foi suspenso temporariamente o processo de deportação de Pablo Villavicencio Calderón, o equatoriano que trabalha como entregador de pizza em Nova York e foi detido pela agência de imigração na semana passada ao fazer entrega numa base militar Brooklyn. Um juiz federal de imigração aprovou a aplicação emergencial de Villavicencio Calderón no último sábado, 9, segundo a Legal Aid Society, uma organização sem fins lucrativos que apoia os imigrantes indocumentados. A ordem de permanência emitida é válida até 20 de julho e impede também que as autoridades removam Villavicencio da região metropolitana de Nova York. O equatoriano permanecerá sob custódia doU.S. Immigration and Customs Enforcement(ICE), enquanto tenta adquirir o green card, cujo processo ele deu início em fevereiro. Casado, o entregador de pizza mora em Long Island (NY) com a esposa, que é cidadã americana naturalizada, e as duas filhas do casal, de 1 e 3 anos. Equatoriano é preso pela imigração ao entregar pizza em base militar de Nova York A esposa de Villavicencio, Sandra Chica, contou à CNN que chegou à base de Fort Hamilton, no Brooklyn, na semana passada, para entregar um pedido da pizzaria do Queens, onde trabalhava. Ele mostrou sua carteira de identidade de Nova York para o guarda, como fizera várias vezes antes, mas não foi o suficiente e o guarda chamou os agentes de imigração que o levaram preso. A carteira é válida a todos os moradores da cidade, sem importar seu status migratório e é usada pela grande maioria dos moradores de Nova York. “Embora estejamos desapontados que o Pablo permanecerá detido, a ordem judicial de hoje é uma vitória para ele e a família dele e também para o processo duplo e a aplicação da justiça”, disse Gregory Copeland, da Unidade da Lei de Imigração da Legal Aid Society. “O tribunal concordou com o nosso argumento de que Pablo deveria ter direito à oportunidade justa e plena de apresentar o caso dele na Corte Federal”.