Juíza considera atirador de Fort Lauderdale apto a ser julgado

Por Gazeta News

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[caption id="attachment_139987" align="alignleft" width="300"] Esteban Santiago atirou e matou cinco pessoas no Aeroporto de Fort Lauderdale. Foto: EFE[/caption]

A Justiça dos EUA determinou, na semana passada, que Esteban Santiago, acusado de matar a tiros cinco pessoas no aeroporto de Fort Lauderdale em 6 de janeiro deste ano, é "apto" para ser julgado, apesar de ter sido diagnosticado como portador de esquizofrenia.

A juíza Beth Bloom, que estabeleceu uma nova audiência marcada para 21 de abril, espera que o julgamento do ex-militar, de 26 anos, nascido em Porto Rico, mas naturalizado americano, seja realizado ainda este ano.

De acordo com informações da agência EFE, obtidas em documentos do Tribunal, Esteban é considerado "mentalmente doente, mas não está neste momento inapto para ser julgado e ajudar na sua própria defesa".

O relatório do Tribunal detalhando o réu confirma que Esteban "foi diagnosticado com esquizofrenia e transtorno esquizoafetivo, sendo que ambos são doenças psicóticas" que lhe foram detectados desde que ele foi mantido na prisão no condado de Broward, em Miami.

No entanto, Santiago, que continua preso em Miami, se comprometeu em tomar seus medicamentos e seu comportamento com a juíza, a defesa e a equipe médica evidenciam sua orientação mental correta em termos de "tempo, lugar, pessoa e situação".

"É pouco provável que a estabilidade mental de Santiago sofra alguma mudança antes do julgamento", diz o relatório. Em 30 de janeiro, Esteban Santiago se declarou inocente das 22 acusações que foram impostas a ele e que podem resultar em pena de morte ou prisão perpétua.

O ex-soldado, que esteve alistado no Iraque por dois anos, chegou em 6 de janeiro a Fort Lauderdale vindo de Anchorage (Alaska) e abriu fogo com uma pistola contra as pessoas que esperavam sua bagagem em um saguão do aeroporto internacional, como mostraram vídeos de câmeras de segurança.

O ataque de Santiago deixou 5 pessoas mortas e outras 8 feridas. O ex-militar foi formalmente acusado por onze crimes, mas a hipótese de ligação entre o atentado com grupos terroristas foi descartada.

Com informações da EFE.