O caso Amy continua sem um final feliz para a pernambucana Karla de Albuquerque. Nesta quinta-feira, 15, a Justiça voltou a negar a guarda da pequena Amy, de 7 anos, à mãe.
Uma semana antes da decisão, Karla participou de uma nova audiência com a juíza do 19º Circuito Judicial da Flórida, Laurie Buchanan, em Stuart, de onde saiu esperançosa. Isso porque a psicóloga brasileira Karina Lapa esteve presente e mostrou que seu laudo condiz com as acusações da mãe. Karla afirma que a criança foi abusada pelo pai, o americano Patrick Joseph Galvin.
Desde 2010, a brasileira enfrenta uma batalha judicial que parece não ter fim. Galvin já é registrado como sexual offender no Florida Department of Law Enforcement e tem a guarda da menina desde o ano passado, quando Karla saiu da jurisdição permitida, levando a menina para morar no Texas. Atualmente, a brasileira só pode realizar visitas supervisionadas à filha uma vez por semana.
Karla se envolveu com o americano em meados de 2005 e somente quando estava grávida se deu conta que ele era violento, indo parar em um abrigo para mulheres e vindo a descobrir que ele se tratava de um abusador sexual registrado após desconfiar que ele estava abusando da própria filha.
Mesmo arrasada com a decisão da juíza, Karla diz que não vai desistir e continuará a lutar para ter a filha de volta.