Justiça mandar soltar Lula após 19 meses de prisão

Por Gazeta News

O juiz federal Danilo Pereira Jr, da 12ª Vara Federal de Curitiba, atendeu ao pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e determinou nesta sexta-feira, 8, que ele seja solto. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou a sua cela na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR) para fazer o exame de corpo de delito. A corporação já faz os preparativos para a imprensa receber o ex-presidente. Com a decisão da magistrado, Lula deixa a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba após 580 dias preso. Ele cumpria pena no processo da Operação Lava Jato referente ao tríplex do Guarujá (SP), no qual foi condenado a 8 anos, 10 meses e 20 dias de prisão pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A decisão de Pereira Jr foi assinada às 16h15 e o alvará de soltura expedido às 16h21. Lula é condenado a 12 anos no caso do sítio de Atibaia Defesa de Lula vai à PF em Curitiba após decisão do STF O petista deve seguir direto para São Bernardo, onde mora, e no sábado, 9, deve fazer um discurso. A defesa pediu a soltura imediata após o Supremo Triunal Federal barrar as prisões após condenação em segunda instância. Em coletiva nesta tarde, o advogado Cristiano Zanin Martins relatou ter tido uma audiência com o juiz responsável e que aguarda a decisão da soltura. [caption id="attachment_191669" align="alignright" width="339"] Povo aguarda saída de Lula em frente à PF. Foto: Nader Khalil.[/caption] Com a soltura, Lula deve ir direto para a vigília implantada em frente à sede da PT para se encontrar com militantes. Por meio de sua conta no Twitter, Zanin escreveu ter sugerido a Lula que o pedido fosse feito imediatamente, “sem prejuízo de continuarmos a priorizar o HC da suspeição”. A defesa do petista tenta no STF anular o processo do tríplex do Guarujá alegando suspeição do ex-juiz federal Sergio Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública. O habeas corpus está em análise pela Segunda Turma do Supremo. Com a decisão do STF, Lula poderá recorrer em liberdade até que se esgotem todos os recursos aos tribunais superiores, o chamado trânsito em julgado. O STJ, que confirmou a condenação no caso do tríplex do Guarujá, analisa embargos de declaração movidos pela defesa do ex-presidente contra a sentença do tribunal. Acompanhe ao vivo direto de Curitiba o vídeo do UOL.