Justiça do Rio condena a 15 anos de prisão envolvidos em estupro coletivo

Por Gazeta News

adolescenteestupro Foto Gabriel de Paixa Agência O Globo site

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro divulgou nesta terça-feira, 21, a condenação a 15 anos de prisão em regime fechado de dois dos três acusados de participar doestupro coletivo de uma adolescente na Comunidade do Barão, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio.

A sentença, da 2ª Vara Criminal Regional de Jacarepaguá, foi determinada na última segunda-feira, 20, com base no artigo 217 do Código Penal (estupro de vulnerável) e no artigo 240 do Estatuto da Criança e do Adolescente (produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente).

Foram condenados os réus Raí de Souza e Raphael Assis Duarte Belo. Além dos dois, há um terceiro envolvido que está foragido da Justiça. O caso ocorreu em maio do ano passado e ganhou repercussão internacional às vésperas das Olimpíadas do Rio.

A denúncia foi feita após um vídeo ter sido compartilhado nas redes sociais, e a polícia passou a investigar o abuso sofrido pela adolescente. Inicialmente, havia suspeita de que a vítima, então com 16 anos,havia sido abusada sexualmente por mais de 30 homens.

Nas imagens, a garota aparece nua e desacordada, com homens ao seu redor. Um deles dizia "trinta passaram aqui", frase que levantou a suspeita de que o abuso tivesse sido cometido por mais de 30 pessoas.

Com o desdobramento das investigações e a repercussão gerada, a adolescente acabou então sendo incluída no programa de proteção do governo.

A Polícia Civil indiciou sete envolvidos no caso, mas apenas três foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público. Raí de Souza foi apontado como autor da gravação e compartilhamento do vídeo. Raphael Duarte Belo também compartilhou as imagens.

O terceiro envolvido, Moisés Camilo de Lucena, conhecido como Canário, que segundo a polícia é um dos traficantes do Morro da Barão, está foragido desde a conclusão do inquérito, quando foi decretada a sua prisão preventiva. Fonte: G1.