Ladrões motociclistas atacam em Broward

Por Gazeta Admininstrator

Policiais de Broward estão em busca de, pelo menos, dois motociclistas que já praticaram diversos roubos, nos últimos meses, em estacionamentos de lojas do condado. Os assaltantes vestem-se de preto, da cabeça aos pés, têm como alvo mulheres e, sem sair de suas motos, agem tão rápido que, até que as vítimas se dêem conta de que tiveram suas bolsas roubadas, eles já conseguiram fugir.

De acordo com os investigadores, pelo menos seis roubos do tipo aconteceram desde julho, em Broward. “Eles fazem isso para evitar o confronto”, diz Veda Coleman-Wright, porta-voz do Broward Sherrif’s Office.
Algumas vítimas denunciaram apenas um motociclista, e outras mencionaram dois. Todas as descrições são consistentes; os assaltantes vestem-se inteiramente de preto e usam capacetes com viseiras que cobrem todo o rosto. Uma das vítimas des-creveu uma das motos como sendo uma Honda.
- Esses ladrões contam com o elemento surpresa e procuram por alvos fáceis – disse Wright.

O assalto mais recente aconteceu no sábado(9), em Deerfield Beach. Uma mu-
lher de 49 anos estava saindo da loja Target, quando um motociclista acelerou ao lado dela no estacionamento, estendeu uma das mãos e fugiu levando a bolsa da vítima.

No mesmo dia ocorreu um roubo semelhante na loja Target da Westview Drive, em Coral Springs. A vítima, neste caso, tentou segurar a bolsa, mas um dos assaltantes conseguiu arrancá-la. Outros dois roubos, nas mesmas circunstâncias, foram denunciados na sexta-feira(9), em um supermercado Publix e no Sawgrass Mills Mall.

Em 17 de julho, um assaltante tentou levar a bolsa de uma mlher de 35 anos, quando ela saía de uma loja Wal-Mart em Cooper City. Esta conseguiu evitar o assalto segurando a bolsa.

- A moto veio pelas minhas costas e, honestamente, eu sequer imaginei que ele pudesse tentar me roubar, e quando vi já era tarde – disse a vítima, que preferiu não revelar o nome. “Ainda estou muito assustada. Aconteceu muito rápido”, disse a mulher afirmando que mesmo que o episódio tenha acontecido há quase um mês, ela ainda sente pânico ao caminhar por um estacionamento. “Agora eu ando entre os carros, e evito áreas muito abertas. Ele não conseguiu levar minha bolsa, mas me dei-xou apavorada”, disse.