Legalizar criminosos? Jamais !

Por Gazeta Admininstrator

Recebí um e-mail meio desaforado do leitor Jonas Aparecido, de Tampa, que avacalha com os jornais da comunidade brasileira. O referido leitor, apesar de insistir em dizer que lê “vários jornais” da nossa comunidade, inclusive o Gazeta, parece ter uma forma muito pessoal e peculiar de enxergar as coisas.
Normalmente não respondo a cartas e e-mails de leitores. Mas esse me deixou intrigado e achei que por trás da insanidade da idéia do autor, valia a pena levar aos leitores do Gazeta essa questão: a legalização de quem comete crimes.
O Jonas Aparecido, que creio deve ter alguém conhecido ou de sua famíla que está em apuros com a Lei nos Estados Unidos, espinafra nossos veículos dizendo que não defendem “todos os brasileiros, sem preconceitos”.
Ele advoga a tese de que todos os imigrantes, até mesmo os que cometem estupro ou crimes de morte, deveriam ser beneficiados com a legalização e só depois disso poderiam ser julgados e eventualmente condenados.
Ora, give me a break!
Um sujeito que, via de regra, já era marginal no Brasil ou em qualquer outra parte do mundo, entra ilegalmente nos Estados Unidos (até aí tudo bem, todos têm o direito de lutar por uma vida melhor) e aqui chegando passam a aplicar os mesmos golpes e cometer os mesmos crimes, até piores! Esse sujeito teria “direito” a se beneficiar de uma “concessão” do povo norte-americano?
Sinceramente, seria o cúmulo do absurdo.
Acredito que pequenas infrações, como multas de trânsito, uso (inadvertido) de documentos ontidos através da ação de quadrilhas de fraudadores, e até mesmo os famosos casos de “casamento por green card’, poderiam ser analisados sob umna luz mais tolerante pelas novas leis de imigração.
Mas os autores de crimes contra a vida e a dignidade humana, assassinos, estrupadores, ladrões, assaltantes, terroristas, agressores, bagunceiros da ordem pública e todos aqueles que desrespeitam a Lei em estágios de grande severidade, devem mesmo ser deportados sumariamente, sem nenhuma possibilidade de apelo ou nem sonho de receber o benefício da legalização.
A legalização é para quem trabalha e respeita a Lei.
A legalização é para quem respeita os Estados Unidos e entende também como uma prova de flexibilidade, a obtenção da residência permanente, depois de ter aqui ficado ilegalmente.
A legalização é uma conquista e não um “direito” como alguns mais apressadinhos querem fazer crer. Só quem se escora na ignorância é que pode achar que qualquer país terá a “obrigação” de legalizar em massa os imigrantes indocumentados que entram sem serem convidados e sem pedir licença.
Ter consciência disso é fundamental para que possamos separar o “joio” do “trigo”.
Volto ao Senhor Jonas Aparecido (estou desconfiado que esse nome é pseudônimo) quando o próprio (que até escreveu num Português acima da média do que vemos hoje em dia por aí) advoga a tese de que “as fronteiras são imaginárias, foram e são criadas pelos homens e não deveriam ser respeitadas”.
Muy bien.
Vamos pensar então desse jeito e mandar avisar a todos os nossos países fronteiriços do Brasil, como Bolívia, Paraguai, Peru, etc, onde há imensas populações limítrofes que anseiam por viver no Brasil, que nossas fronteiras são “imaginárias” e que todos têm o direito de entrar e sair de qualquer país, sem dar satisfação a ninguém.
Esta é uma tese debilóide, sem chance, convenhamos.
Se com a Lei estamos vivendo no mundo em que vivemos, imaginem sem ela?
Se ainda quando exercitamos níveis de flexibilidade e tolerância, o que mais vemos são criminosos, vândalos e horda de ignorantes agredirem física, mental e verbalmente a todos os que são do bem. Imagine se a Lei se tornar uma coisa “relativa”? ou “questionável” em benefício de criminosos?

Com criminoso não dá para contemporizar.
Com terrorista só negocia quem é ingênuo, burro ou está a serviço deles.
Lugar de criminoso é na cadeia e de criminoso autor de crime hediondo, é prisão perpétua ou pena de morte.
Imaginem só pensar em incluir criminosos no benefício de legalização.
Só pode ser mesmo provocação barata ou piada de mau gosto.