Linha Direta - Edição 631

Por Gazeta Admininstrator

Estúpido não!

O pessoal do marketing vem enfatizando, cada vez mais, a importância do social networking no mundo dos negócios. Ou seja, usar as ferramentas disponíveis na internet para aumentar o faturamento e achar novos clientes é válido e pode dar bom retorno. Mas, todo cuidado é pouco. Empresas estão descobrindo que isso pode, ao mesmo tempo, representar risco, uma vez que funcionários e até mesmo diretores descuidadosos andam publicando informações pessoais e prejudicias à companhia. E não falo apenas de colocar uma foto ridícula do chefe no Facebook como forma de vingança. Informações secretas têm vazado. Por isso, várias empresas estão reescrevendo seus códigos internos de conduta e promovendo cursos sobre o que os funcionários devem ou não falar em sites como o Twitter, por exemplo. A regra básica é: não seja estúpido.

Social networking?

É pelo menos curioso o rumo que as conecções pela internet, o chamado social networking, estão tomando. Hoje, são tantas as opções que o internauta pode ficar o dia inteiro ocupado com networking. Basta ter páginas no Myspace, no Facebook, no Orkut, Linkedin, Sonico, Twitter, Hi5, e mais um ou dois blogs ou sites de namoro e pronto: seu dia está cheio. Não sobra tempo para trabalhar!

Gangorra

Todo verão é a mesma coisa: o preço da gasolina dispara. E este ano não é diferente, apesar da queda na demanda e de o preço do barril de óleo estar custando menos da metade dos $147.00 de julho do ano passado . É claro que toda vez que o preço sobe eventualmente vai baixar e todos voltamos a nos sentir bem. Afinal gasolina a $2,95 o galão quase parece uma pechincha perto dos $4.00 que pagávamos no verão anterior. É interessante como os preços vem mudando nos postos quase que diariamente, nos últimos meses, e a grande mídia no país parece que ainda não acordou. Essa gangorra só deve tomar o caminho de volta quando o povo botar a boca no trombone, como já aconteceu no passado.

Gangorra II

Não podemos esquecer que uma das grandes consequências do alto preço da gasolina foi o aumento em cascata de outros produtos, principalmente alimentos. O curioso é que a gasolina baixou, caindo de $ 4.00 para $2.00, mas os demais produtos não. Alguém, que não o consumidor, andou tendo lucros enormes. E já há previsões de que, em julho, o preço do galão vai bater nos $3,50. Melhor não duvidar.

Nada muda

Impossível não questionar: apesar da gangorra do combustível alguém está vendo menos SUVs, utilitários e caminhonetes nas ruas e estacionamentos? I don't think so! Uma coisa é certa: preço do barril de óleo pode ser comparado com as condições do tempo: você pode reclamar quanto quiser, mas nada muda.

Disparate

Apenas 28 das mil maiores corporações americanas tem mulheres como CEOs. Além disso, a mulher nos Estados Unidos ainda recebe apenas 77 centavos de cada dólar que o homem ganha, segundo o Census Bureau. Mas isso deve mudar, pois essa discriminação salarial acabou gerando a primeira lei assinada pelo presidente Barack Obama, que criou o Lilly Ledbetter Fair Pay Act. A lei é uma emenda aos direitos civis (Civil Rights Act of 1964) e iguala salários de homens e mulheres. Para quem não lembra, os antecedentes do caso vêm de 1998, quando Lilly Ledbetter, uma supervisora de produção da Goodyear, em Alabama, entrou com um processo judicial contra a empresa alegando pagamento salarial discriminatório. O caso foi e voltou e ela nunca ganhou. Seis meses depois de entrar com o processo, Lylli se aposentou; antes do tempo.

Questão de confiança

O índice de confiança do consumidor americano atinge o ápice em oito meses, mostra pesquisa feita pela Universidade de Michigan. Com cerca de 70 pontos, é o nível mais alto, desde setembro passado, quando se agravou a crise financeira global. A maior parte do ganho da confiança pode estar ligada ao apoio dos consumidores e à avaliação favorável do pacote de estímulo do nosso presidente Obama. Os dados na verdade podem ser vistos como um termômetro da retomada do consumo nos Estados Unidos, que representa nada menos do que 70% da atividade econômica local. Isso, porém, não quer dizer que os americanos andam menos preocupados. De acordo com a pesquisa, a maioria dos consumidores ainda relata preocupação porque sua situação financeira piorou devido principalmente à queda na renda, à menor carga horária de trabalho e à perda de empregos.

Perfil

A exemplo da edição anterior, esta coluna vai estar publicando um perfil empresarial por mês. A primeira Linha Direta mostrou o perfil de Alex Kapetan, um advogado, embora americano, muito envolvido com a comunidade brasileira na Flórida. Fique atento para os próximos perfis. Você vai se surpreender com as respostas. Também, a partir desta edição, a coluna pode ser acompanhada pelo Twitter (http://twitter.com/linhadireta).