Linha Direta - Edição 722

Por Gazeta Admininstrator

Gasolina

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos mostra que o consumo de gasolina no país caiu muito depois que os preços começaram a aumentar. As pessoas estão deixando os carros mais tempo na garagem e indo de carona, usando mais o transporte público e até mesmo caminhando para chegar no trabalho. Ou seja, poupar combustível virou palavra de ordem.

Caça-talentos

A falta de trabalhadores qualificados está levando empresas brasileiras a ficar de olho nos profissionais que saíram do país anos atrás para achar mercado no Exterior. Isso porque 69% das empresas estariam tendo dificuldades para contratar trabalhadores qualificados, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A seleção de talentos que agora ultrapassa as fronteiras do território nacional está chegando aqui nos Estados Unidos, Japão e Europa.

Caça-talentos II

A repatriação de brasileiros vem sendo motivada pela valorização do real e o crescimento da economia nacional, fazendo com que consigam oferecer salários mais atrativos em relação às principais moedas estrangeiras. Até mesmo as empresas de "headhunting" estão se especializando no assunto. De janeiro a março, o Núcleo de Apoio aos Trabalhadores Brasileiros Retornados do Exterior, do MTE, recebeu mais de 400 profissionais. "Cerca de 90% deles vieram do Japão, EUA e Espanha", afirma Reimei Yoshioko, responsável pelo núcleo.

Seguro imobiliário

Embora os legisladores da Flórida só tenham aprovado um aumento médio de 19% do seguro residencial para os cerca de 570 mil clientes da State Farm, o preço das apólices pode aumentar até 64% em alguns lugares. Os novos valores entram em vigor em julho para quem está renovando. Quem mora na parte Oeste de Broward e Palm Beach terá aumento médio de 64% e 28% respectivamente. Nos mesmos dois condados, quem mora perto da praia, ou seja no lado leste, pagará 50% a mais. A State Farm havia pedido um aumento de 287% para Broward e 172% para Palm Beach, mas não levou.

Menos moradores novos

As estimativas indicam que mais de 460 mil pessoas mudaram-se para a Flórida vindos de outros estados em 2009. Até aí tudo bem. O problema é que quase a mesma quantidade ? 440 mil ? mudou-se daqui para outros lugares do país. Isso representa apenas um terço de novos moradores se comparado com 2005, quando o estado recebeu mais de 632 mil residentes. No condado de Broward, por exemplo, a queda foi de 46.338 em 2005 para 27.148 em 2009. O mesmo ocorreu em Palm Beach, indo de 43.796 em 2005 para 32.809 em 2009. Autoridades estão preocupadas, mas acreditam que quando a economia melhorar os números devem voltar a ser positivos.

Assento especial

O Procon de São Paulo parece que não gostou ou não achou justo a TAM cobrar 20 reais a mais dos clientes para que possam ter o direito de sentar em bancos localizados em fileiras com espaço maior para as pernas. O órgão multou a companhia aérea e o valor pode variar de R$ 400 e R$ 6 milhões. A empresa no entanto pode recorrer. A cobrança diferenciada pelo assento na saída de emergência ou na primeira fila é permitida pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e faz parte das regras de liberdade
tarifária que constam da lei de criação da Anac.

Assento especial II

A Anac impõe, contudo, algumas condições. Para sentar na fileira de emergência, o passageiro tem de ser capaz de operar as saídas de emergência. Ao mesmo tempo também proíbe às companhias cobrar o adicional de crianças desacompanhadas, passageiros com cão-guia, entre outros clientes com necessidades especiais, que têm prioridade para sentar na primeira fileira. A TAM parece que estuda mudanças no programa.

Melhor conexão

A internet no Brasil tem muito a melhorar e a presidente Dilma Rousseff deu o primeiro passo para tirar o país do atraso se comparado com o mundo. Ela está exigindo das operadoras do sistema conexões de 1 megabits por segundo pelo mesmo preço pago pelos 600 kilobits por segundo de hoje. Dilma acrescentou que as operadoras terão de se adaptar à sua demanda e investir, em vez de ficar pedindo dinheiro ao governo. Com isso devem vir melhorias aí para se comunicar via web com os familiares no Brasil.

Nós e o diesel

Se você é uma dessas pessoas que não estão nem aí com o preço do diesel é melhor pensar novamente. Tudo o que nós compramos das prateleiras das lojas e o que é entregue em nossa casa ou empresa, chega via caminhão ou caminhonete. Eles usam diesel! Mesmo que a mercadoria seja transportada via trem ou navio, também movidos a óleo, tudo chega em seu destino final via truck. E o preço do diesel está custando hoje quase $1 a mais do que custava há um ano atrás, se aproximando dos $4 por galão.

Nós e o diesel II

Se as empresas de transporte estão tendo mais custos, adivinha para quem vai ser repassado? Para todos nós consumidores. Um exemplo de aumento de preço aos consumidores causado diretamente pelo preço do óleo pode ser verificado no leite. O galão que há um ano custava $3,39 hoje está em $3,72, segundo o Serviço de Marketing Agrícola. O efeito dominó vem desde a fazenda, passa pela engarrafadora e termina no supermercado.