Linha Direta - Edição 723

Por Gazeta Admininstrator

Brasileiro gastão

Que os brasileiros gostam de fazer compras durante suas viagens aos Estados Unidos não é novidade. Mas que são os mais gastões do mundo quando vêm pra cá, isso surpreende. Em 2010, conforme a U.S. Travel Association, os brasileiros superaram os japoneses em gasto médio por pessoa em viagens aos Estados Unidos - o posto em 2009 era ocupado pelo Japão.

Brasileiro gastão II

O gasto médio foi de US$4.925 por pessoa; seguidos pelos chineses, com US$4.540; e em seguida pelos japoneses, com US$4.290. Em termos comparativos, um brasileiro equivale a 4,7 canadenses; 7,5 mexicanos e 1,7 ingleses em relação a gastos médios individuais do viajante nos EUA.

Dólar X Real

Se por um lado a valorização do real em relação ao dólar está indo de vento em poupa, por outro lado gera preocupação porque pode provocar choques na economia brasileira. Especialistas alertam que em uma situação como a de agora não há somente ganhadores: há também perdedores. Não existe um valor ideal porque quando o câmbio sobe quem exporta dá risada, mas quem tem dívida em dólar, chora. De olho no comportamento da moeda, o governo brasileiro já tratou logo de aumentar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para tentar segurar um pouco a onda das empresas brasileiras.

Criatividade chinesa

A última moda entre os chineses agora é carregar bichinho vivo no bolso. Eles inventaram um chaveiro que virou sensação por lá, e que em breve deve estar chegando com força por aqui. Tem o formato de uma bolsa transparente e guarda em seu interior espécies pequenas de tartarugas, peixes e salamandras. Vivos. Para poderem sobreviver nesse recipiente, os bichinhos ficam na bolsa em um líquido rico em nutrientes e altamente oxigenado. O preço médio é US$2.

Sabonete

O casal de americanos Marshall e Megan Dostal encontrou na reutilização de resíduos de restaurantes uma forma bastante rentável de fazer negócio. A partir do óleo de cozinha coletado em restaurantes, eles produzem sabonetes, que são revendidos aos próprios estabelecimentos, fechando um ciclo sustentável. Os Dostal assinaram contrato com um laboratório de Los Angeles e passaram a produzir os sabonetes em larga escala, cerca de 10 mil unidades por mês. Eles também estão produzindo hidratantes e cremes para as mãos. Alguns dos restaurantes que compram os produtos do casal colocaram em seus banheiros avisos informando aos clientes a procedência do sabonete. Sem dúvida uma boa jogada de marketing.

Vai um cachorro quente aí?

Um restaurante de New York foi parar no Guinnes Book por vender o cachorro-quente mais caro do mundo. A receita da delicatessen inclui ingredientes raros, como molhos feitos de trufas brancas e negras, medalhões de foie gras de pato, em um pão de 30 centímetros importado da Alemanha. O nome do restaurante é Serendipity 3 e o sanduíche custa US$ 69.

Crise X suicídio

O índice de suicídios geralmente aumenta em tempos de crise econômica e cai em épocas de prosperidade. Pelo menos é isso que indicam dados apurados pelo Centro Americano de Controle de Doenças e Prevenção. A associação enfatiza, no entanto, que o problema afeta apenas adultos, trabalhadores entre 25 e 54 anos de idade. Mesmo assim o percentual de mortes no país em consequência de suicídos seria muito baixo, sendo praticamente considerado raro se comparado com outras causas de morte no país.

Crise X suicídio II

O estudo revela que 18 em cada 100 mil pessoas se suicidavam em 1928, época em que se iniciou a pesquisa. Mas 22,1 pessoas entre cada 100 mil morriam desta causa em 1932, o último ano cheio da grande depressão americana. Esse salto de 22,8% em um período de quatro anos foi o mais alto registrado na história. Desde então os índices só caíram. A versão online do Jornal Americano de Saúde Pública fez uma ampla análise sobre o tema e tinha interesse especial em saber se a última crise econômica acelerou o índice de suicídios nos Estados Unidos, mas constatou que ainda não há dados disponíveis sobre esse período.

Mulher de negócios

O estado da Flórida ocupa a quarta posição no ranking de empresas comandadas por mulheres no país. Quem está buscando oportunidades de trabalho e negócios deveria focar mais em firmas cujas donas são mulheres e talvez se surpreenda com os resultados. De acordo com a análise da American Express, empresas de propriedade feminina empregam mais pessoas, com um aumento de 27% de 1997 a 2011, ou seja, três vezes mais do que a média nacional de 8%. Esse crescimento foi encontrado em companhias que têm entre 10 a 99 empregados, o que reflete a principal composição de pequenas empresas da Flórida.

A propósito

A estimativa é que existam 585,500 firmas comandadas por elas, empregando 472,200 trabalhadores e contribuindo com $77,4 bilhão para a economia. O crescimento de empresas de propriedade de mulheres na Flórida supera o índice nacional, chegando a 73% em comparação com os 50% a nível nacional desde 1997. No país, o número de firmas pertencentes a mulheres aumentou para 8,1 milhões desde então. A análise da American Express mostra que as mulheres locais continuam abrindo companhias a uma taxa superior à média nacional.