Linha Direta - Edição 729

Riverfront

O shopping quase fantasma Las Olas Riverfront foi finalmente vendido e com isso surgem esperanças de uma boa remodelação para reavivar o lugar. Localizado em um dos pontos mais valorizados e exóticos de Fort Lauderdale, o complexo ocupa uma área de 3.67 acres, com restaurantes, bares e lojas no downtown e foi vendido por $16.7milhões. Com a maioria das lojas vazias, o lugar clama por reformas urgentes.

Jovem na internet

Um em cada 25 adolescentes nos Estados  Unidos tem uma necessidade irresistível de estar conectado à internet, revelou um estudo norte-americano. Os jovens manifestaram sentimentos de tensão quando não estão online ou afirmam que tentaram parar de acessar ou diminuir o tempo que passam na web. A pesquisa com mais de 3.500 estudantes do colegial no estado de Connecticut também revelou que adolescentes com “uso problemático da internet” estão mais propensos que seus colegas a ficarem deprimidos ou agressivos e a usarem drogas. O estudo consultou estudantes de dez escolas diferentes, fazendo mais de 150 perguntas sobre saúde, comportamentos de risco e impulsividade, incluindo sete questões sobre uso da internet.

De 2010 até 2016 o total de turistas brasileiros viajando para os Estados Unidos  terá aumentado 150%, segundo o Departamento de Comércio dos Estados Unidos. O Brasil é um dos países de maior crescimento esperado neste envio de turistas, seguindo China (232%) e Coreia do Sul (200%). Ao todo, os Estados Unidos esperam crescimento de seu turismo em uma média anual de 6% a 8% nos próximos cinco anos. A previsão foi publicada em um documento divulgado durante o maior evento de turismo dos Estados Unidos, o Pow Wow, organizado pela US Travel Association.

O número de visitantes brasileiros que vieram para os Estados Unidos em 2010 foi de 1,2 milhão, contra 893 mil em 2009. No total de gastos com turismo no país, o visitante brasileiro desembolsou US$ 5.918 milhões no ano passado, contra US$ 4.565 milhões em 2009. No que tange o motivo principal da viagem, o turismo de negócios sofreu queda de 4,3 pontos percentuais na comparação com 2009, indo de 18% para 14%. Já o turismo de lazer registrou um salto de 4,6 pontos percentuais no período, indo de 59%, em 2009, para 64%, em 2010.

O retorno da acessibilidade à Flórida está ajudando os empregadores a atrair mais pessoas para o estado, confirma o economista e reitor Tony Villamil, da St. Thomas Universidade de Miami Gardens. No lado positivo, é bom para os negócios. Do outro lado, reflete um mercado imobiliário muito enfraquecido. A ressaca da festa da habitação continua retardando as vendas. Hoje quase metade dos donos de imóveis no sul da Flórida devem mais do que a casa vale, segundo o website zillow.com. E a maioria dos bancos está pedindo 20% de entrada.

No ano passado, 500 mil brasileiros viajaram para Miami e gastaram cerca de US$ 1,1 bilhão. Esse é um dos argumentos que vem sendo usado para tentar influenciar a questão da mudança de uma política para os vistos de entrada de brasileiros nos Estados Unidos.

Graças aos baixos preços, salários um pouco mais sólidos e taxas de juros reduzidas, 77,5% das casas vendidas no primeiro trimestre do ano foram compradas por famílias de renda média, de acordo com o índice de acessibilidade da Associação Nacional de Construtores de Casas. A entidade usou como base o preço médio de $120 mil das casas e apartamentos e rendimento médio anual de $67,600 por família.

A última vez em que os imóveis valiam isso foi em 1999, quando 77,4% das famílias tinham condições de comprar uma casa média. Durante o boom imobiliário, menos de 30% das famílias típicas tinham condições de se tornar donas da casa própria em Palm Beach. Isso, na época, levou a preocupações de que professores, enfermeiros, bombeiros e outros trabalhadores de renda média não seriam capazes de se dar ao luxo de viver em Palm Beach.