
A Forbes divulgou, na última semana, o seu ranking 2014 das 100 mulheres mais poderosas do mundo. Na lista, aparecem políticas, executivas, cantoras e personalidades da mídia.
Angela Merkel, chanceler alemã, está na primeira posição. Janet Yellen, presidente da Federal Reserve, o banco central norte-americano, vem em seguida, na segunda posição - dois postos à frente da presidente Dilma Rousseff, que caiu duas posições.
As norte-americanas dominam, com 58 nomes. Atrás delas estão as asiáticas, com 23 nomes na lista. Quanto à América Latina, também está representada pela presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner (19º), e do Chile, Michelle Bachelet (25º), além da presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster (16º) e de Shakira Mebarak (58º), Gisele Bündchen (89º) e Sofía Vergara (32º). A ala europeia é completada pela italiana Miuccia Prada (75º).
Também é possível ver pela lista que 40% das mulheres que a integram foram as primeiras a romper de alguma maneira o teto de vidro. É o caso de Mary Barra, a nova conselheira-delegada da General Motors, primeira mulher a estar à frente de uma grande fabricante de carros. Aparece como sétima da lista, à frente de Michelle Obama.
Influência
Considerando a autoridade e a influência que todas essas personalidades refletem ao mundo da política, dos negócios e da vida social, elas continuam sendo uma minoria nos círculos de poder – 5% das empresas mais poderosas dos EUA são lideradas por executivas, como destaca a “Forbes”, e há apenas 14 chefes de Estado no mundo. A revista ainda destaca que 10% dos membros da lista de multimilionários da revista são mulheres, com uma fortuna conjunta de $81 bilhões de dólares. Se o que Melinda Gates divide com Bill Gates entrasse na conta, seria muito mais.Com informações da revista “Exame” e jornal “El País”.