Livro revela que Kadafi transformava estudantes em escravas sexuais

Por Gazeta News

UKRAINE/

O estilo violento do ex-líder líbio Muammar Kadafi foi descrito pela jornalista francesa, Annick Cojean, no livro “Presas: No Harém de Kadafi”, publicado na última semana. Cojean reuniu relatos de garotas que foram forçadas a viver no harém do coronel. Segundo a jornalista, entre checar um email e outro, Kadafi diariamente espancava e estuprava estudantes transformadas em escravas sexuais. As informações são do jornal britânico “Daily Mail”.

De acordo com o livro, Kadafi repetidas vezes estuprou, espancou e urinou em cima da adolescente nos cinco anos que ela passou em cativeiro. Algumas vezes, garotas presenciavam a relação sexual do líder com uma delas e dizia que era para que elas aprendessem. Elas ganhavam filmes pornôs para a jovem ver como “dever de casa”.

Famoso por sua tirania, os relatos no livro ajudam a trazer luz sobre o misterioso exército de mulheres em uniforme que sempre escoltava Kadafi em suas viagens. De acordo com a obra, em vez de fazer a segurança do líder, elas eram suas escravas sexuais e Kadafi adotava o estupro como prática diária.

O ex-líder, morto em 2011 ao fim da revolução que tomou conta da Líbia, também estupraria meninos com frequência, segundo relatos de vítimas.

Cojean, repórter do jornal francês “Le Monde”, afirmou que os relatos presentes no livro foram a sua mais “dolorosa investigação”.

“Para Kadafi, o estupro era uma arma, uma forma de dominar os outros. As mulheres, obviamente, porque era fácil. Mas também homens, ao possuir suas mulheres e filhas”, disse a jornalista.