Lula recebe novo chanceler argentino amanhã em Brasília

Por Gazeta Admininstrator

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá amanhã o novo chanceler da Argentina, Jorge Taiana, na primeira visita do ministro do país vizinho ao Brasil desde que assumiu o cargo, informaram hoje fontes oficiais.

Taiana, que assumiu o cargo em dezembro de 2005, debaterá com Amorim os detalhes da visita oficial que o presidente da Argentina, Néstor Kirchner, fará ao Brasil em 18 de janeiro, assim como dos documentos que serão assinados na ocasião.

Na reunião também serão "revisados os principais temas de interesse bilateral, entre eles a implementação da agenda de trabalho resultante dos acordos assinados no dia 30 de novembro do ano passado nas áreas de energia, transportes, comércio e outras", segundo comunicado da chancelaria brasileira.

"Também serão discutidos assuntos da agenda global e regional", acrescenta a nota.

O chanceler argentino chegará a Brasília nesta quarta-feira e será recebido por Amorim no Itamaraty a partir das 11h. Serão realizadas reuniões de trabalho durante todo o dia no local, onde Taiana será homenageado com um almoço oferecido por Amorim.

Após o encontro, o chanceler se dirigirá ao Palácio do Planalto para sua audiência com Lula.

O ministro argentino chegará ao Brasil à frente de uma importante delegação que inclui os secretários de Relações Exteriores, Roberto Moritán, e de Relações Econômicas Internacionais, Alfredo Chiaradía.

Também integrarão a comissão preparatória do encontro presidencial o subsecretário argentino de Integração Econômica Americana e do Mercosul, Eduardo Sigal, e o subsecretário de Política Latino-Americana, Leonardo Franco.

Taiana, vice-chanceler antes da reforma ministerial promovida por Kirchner em novembro, assumiu como ministro de Exteriores em dezembro, substituindo Rafael Bielsa.

Apesar da visita de Kirchner estar programada para o dia 18 de janeiro, o presidente da Argentina prolongará sua permanência no Brasil por mais um dia para se reunir com Lula e com o presidente venezuelano, Hugo Chávez.

Os dirigentes pretendem avançar nas negociações para o desenvolvimento de um gasoduto que passará pelos três países, e que a Venezuela utilizará para enviar gás natural até a Argentina e outros territórios do continente que desejarem fazer parte do projeto.