Mãe acusada de jogar bebê em rio responderá por homicídio

Por Gazeta Admininstrator

O delegado Anderson Pires Bahia indiciará por homicídio Elisabete Cordeiro dos Santos, 25, suspeita de ter jogado sua filha no rio Arrudas, em Contagem (MG), logo após o nascimento dela. O crime aconteceu no domingo passado (30), e o bebê morreu na noite de ontem (4).

Conforme as investigações, Elisabete, que estava no oitavo mês de gestação, forçou o nascimento da criança, em casa, durante a madrugada, a colocou em um saco plástico e a atirou, pela janela, dentro do rio. O bebê foi encontrado boiando na manhã seguinte, por um rapaz que passava pelo local.

Nos cinco dias em que permaneceu internada, a menina sofreu convulsões e entrou em coma. Os médicos, que chamavam a criança de Michele, constataram que ela teve uma lesão cerebral grave, devido ao tempo em que ficou dentro do rio, sem respirar.

Neste período, o servente de pedreiro Adenilson Pereira da Silva, 29, pai da recém-nascida, disse que não sabia da gravidez e afirmou querer a guarda dela.

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Minas, Elisabete não pode responder por infanticídio porque não agiu sob os efeitos do parto, uma vez que forçou a saída da criança de seu organismo.

Grande São Paulo

Na terça-feira (2), outro caso de abandono de recém-nascido ocorreu em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Uma menina recém-nascida foi encontrada dentro de uma lata de lixo, em frente ao Pronto-Socorro e Maternidade Antena. Ela foi resgatada graças a um segurança do hospital, que ouviu o choro.

Ontem (4), a menina, que nasceu prematura --aparentemente no sétimo mês de gestação-- continuava internada em estado grave, com infecção generalizada, respirando por aparelhos.