Mais de 4 mil migrantes morreram tentando chegar à Europa

Por Gazeta News

maio/2015- Estreito da Sicília, Itália- Mais de 2 mil imigrantes foram resgatados pela Marinha italiana entre os dias 1º e 3 de maio no Mar Mediterrâneo, entre Lampedusa (ITA) e Líbia. Foto: Marina Militare
[caption id="attachment_122010" align="alignleft" width="300"] Foto: Marina Militare[/caption]

 Mais de quatro mil migrantes e refugiados perderam a vida no Mediterrâneo e fronteiras durante o ano, o que representa um aumento de 26% em relação ao mesmo período de 2015, conforme anunciado pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), no dia 2.

Um total de 4.027 migrantes morreu quando tentavam cruzar o Mediterrâneo, mas também nas estradas do norte da África e na fronteira entre Turquia e Síria, informa um comunicado da OIM, agência com sede em Genebra. Deles, cerca de 3.120 pessoas morreram no Mediterrâneo entre 1º de janeiro e 31 de julho deste ano.

A rota marítima mais perigosa continua sendo a travessia à Itália, que deixou 2.692 mortos, muito à frente dos caminhos para a Grécia (383 mortos) e Espanha (45 mortos).

Quanto aos desaparecidos no Mediterrâneo, a OIM aumentou na terça-feira, dia 2, o balanço após a descoberta recente de 120 corpos nas praias da cidade Líbia de Sabrata. A organização e a guarda-costeira líbia não souberam informar se estes desaparecimentos se devem a um ou a vários naufrágios de embarcações de migrantes. Segundo o porta-voz da OIM, Joel Millman, parece que os passageiros tentavam chegar à Itália.

Além do Mediterrâneo, o norte da África foi neste ano a região mais perigosa, com 342 migrantes mortos.

Fonte:  G1