Marcelo Mello: Eleições

Por Marcelo Mello

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É claro que essa semana vou falar de política. É evidente que estou feliz porque o PT foi varrido da minha cidade natal, São Paulo. Mas, essa coluna não é sobre outros assuntos, Marcelo? Não fala sobre negócios, coaching, comportamento, etc, etc, etc? Exatamente, mas peço licença para falar de outra coisa, mais precisamente sobre arrogância. Assim, posso enfiar no meio desse texto toda a minha escancarada alegria e também o desprezo que sinto da esquerda.

Conheço o Haddad de longa data. Ele sempre foi uma das pessoas mais prepotentes que já tive o desprazer de conhecer pessoalmente. Aliás, convenhamos, algum esquerdista não o é? Eu não conheço. Todas, absolutamente todas as pessoas que tendem a defender “as esquerdas” são seres arrogantes, prepotentes, acham que sabem mais que os outros, acham que são superiores. Pois é, eu tenho é muita pena dessa gente.

Eles dizem respeitar os outros. É mentira. Publiquei esses dias no Facebook uma frase minha que já utilizo faz tempo: As pessoas só respeitam as opiniões dos outros quando elas são iguais às suas.

Pode dar uma olhadinha aí na sua vida, no seu círculo de amigos. Invariavelmente os seres humanos são pessoas mimadinhas que não aceitam o pensamento diferente. Claro que os esquerdistas não admitem. Eles dizem por aí que querem o diálogo, que respeitam as opiniões, blá, blá, blá. Tudo mentira.

Domingo passado, dia da maior derrota “nunca antes vista nesse país”, dia da derrocada da “alma mais honesta (sic) do mundo”, percebi que minha teoria de que os esquerdopatas não respeitam os outros está certa. Defendi com argumentos lógicos os motivos pelos quais não aprovo a esquerda.

Sou um provocador nato. Sempre fui. Adoro testar os outros. Amo de paixão instigar as pessoas a pensarem e a observarem seus comportamentos. Faz parte da minha profissão, mas vou além, diria que faz parte da minha essência. E domingo o fiz. Tenho em minha timeline alguns fanáticos de esquerda. São amigos, fazer o quê? Pessoas que gosto e algumas que nem gosto tanto assim, mas que são cônjuges de outras pessoas que gosto. “Tenho” que engolir.

Eles passaram dos limites. Não aguentam o tranco. Ameaçaram me “deletar”. Não suportam minha mão pesada quando falo mal – e como falo – da esquerda. São pessoas que amam um Estado inchado para poder se beneficiar dele. É isso o que me causa ojeriza. Não suporto que alguns vagabundos vivam às custas de contribuintes. As teorias esquerdistas são lindas, mas não se sustentam financeiramente. Quem paga a conta? Ninguém responde, lhes falta argumentos. São bobalhões, falastrões pregando a utopia.

Esse papinho intelectualmente nefasto e desonesto da socialização é intragável. Socializam, ou querem, o dinheiro dos outros. Não mexem no próprio bolso, se é que me entendem.

Boa sorte para minha cidade. Doria provou que uma campanha pode ser limpa, sem agressões. Ele nivelou por cima a disputa, e isso é raro. Obrigou o Haddad a baixar a bola, a baixar o nariz empinado, próprio dos arrogantes.

Que essa eleição surpreendente em diversos sentidos sirva de divisor de águas. E que essas águas sejam mais cristalinas e não vermelhas.