Marido confessa ter matado a esposa e suas duas filhas em Miami-Dade

Por Gazeta News

Alberto Sierra confessou ter matado brutalmente Gladys Machado e suas duas filhas, de 8 e 4 anos.

Um homem de Kendall confessou ter sufocado sua mulher e duas filhas dela, na noite do dia 19, em uma casa onde os corpos foram encontrados dentro do armário em uma casa a oeste de Miami-Dade.

Alberto Sierra, de 28 anos, foi acusado pela morte de Gladys Machado e suas duas filhas, Julia e Daniela Padrino, de uma forma brutal, que chocou o sul da Flórida, disse o “Miami Herald”. Ele é acusado por homicídio e estupro.

Sierra já havia sido condenado por outros crimes, como possessão de drogas e armas, tinha recentemente saído da cadeia e era o foco principal das investigações depois que os corpos foram encontrados, no dia 13.

De acordo com a polícia, Sierra acompanhou sua mulher e filhas até um shopping em West Miami-Dade. O casal, que se separou e voltou várias vezes, teve uma discussão e Sierra deu uma facada nela. Depois, ele levou as três para a casa onde o casal vivia até recentemente, na área de Flagami. A casa estava vazia porque o casal havia se separado.

Ainda de acordo com relatório da polícia e o “Miami Herald”, Sierra colocou as meninas em um quarto separado, e sufocou e estuprou a mãe no quarto do casal. Depois, ele chamou a filha mais velha, de 8 anos, e também a estuprou e sufocou. Após, ele foi ao quarto em que a menina mais nova, de quatro anos, dormia, e a sufocou.

Passado violento Sierra tem um passado violento. Em 2010, Machado disse à polícia que ele mordeu o braço dela durante uma discussão. Posteriormente, investigadores encontraram 79 gramas de ecstasy e uma pistola roubada junto com ele.

Depois que foi condenado a um ano de liberdade condicional, ele e Machado se casaram em outubro de 2011. No mesmo mês, Sierra também foi investigado pelo juizado de menores, depois que Julia disse a um professor que seu padrasto tinha mordido seu braço.

O pai biológico das meninas pediu a custódia exclusiva dos filhos, mas o Department of Children and Families encerrou sua investigação quando Sierra foi novamente preso, em novembro, sob a acusação de posse de uma arma de fogo por um criminoso condenado. Na época, ele estava vivendo com Machado na mesma casa em que ela e suas filhas foram mortas.

Oficiais apreenderam um fuzil, uma espingarda e munição. Sua liberdade condicional foi revogada e Sierra se declarou culpado e foi condenado a 364 dias em uma prisão de Miami-Dade.

Em junho, Sierra foi libertado da prisão e voltou a viver com Machado. Não se sabe quando os dois se separaram.