O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, tem até sexta-feira, dia 4, para pagar o que deve às autoridades americanas e assim evitar ir para uma prisão. Seu advogado, Charles Stillman, escreveu uma carta ao juiz Raymond Dearie, da Corte Federal do Brooklyn, argumentando que encontrou “dificuldades” para levantar o dinheiro.
Marin tem que pagar $1 milhão de dólares em dinheiro.
“Estamos trabalhando para finalizar a emissão dos bonos”, disse o advogado Charles A. Stillman, em carta.
A dificuldade para levantar o valor se deu, segundo pessoas próximas ao caso, porque Marin não tinha tanto dinheiro em caixa quando parecia ter.
De acordo com essas mesmas fontes, o risco de Marin ir para uma prisão é pequeno - mas existe. O pagamento de $1 milhão de dólares faz parte do acordo feito com as autoridades americanas para que Marin possa aguardar seu julgamento em prisão domiciliar. O ex-presidente da CBF está desde o dia 3 de novembro em seu apartamento na 5ª Avenida, em Nova York.
O prazo inicial para esse depósito era 6 de novembro, e já foi prorrogado várias vezes. Além de fazer esse pagamento, Marin tem que pagar $2 milhões de dólares por meio de uma carta de crédito. Na carta ao juiz Dearie, a defesa de Marin afirma que já conseguiu esse crédito com um banco brasileiro. José Maria Marin é acusado de receber subornos de empresas de marketing esportivo que compraram os direitos de transmissão da Copa do Brasil e da Copa América. Além do brasileiro, há vários outros cartolas latino-americanos presos nos EUA.
Fonte: Globo Esporte.
