Mau negócio - Linha Direta

Por Cleida Cruz

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Três quartos das empresas iniciantes na área tecnológica não dão retorno para investidores que apostaram no negócio. Pelo menos é o que mostra uma pesquisa feita nos Estados Unidos pela Escola de Negócios de Harvard. Foram analisados dados de 2 mil empresas que receberam investimentos entre 2004 e 2010, a maioria com valores de ao menos $1 milhão de dólares.

Mau negócio II Os resultados indicam que entre 30% e 40% das “start-ups” com alto potencial faliram, com os investidores perdendo todo o aporte feito na empresa. De acordo com o “Wall Street Journal”, a estatística geral divulgada pelos investidores é a de que, de cada dez start-ups, apenas três ou quatro fracassam completamente. Outras três ou quatro apenas devolvem ao investidor a quantia colocada na empresa e uma ou duas dão retornos significativos.

Seu nome na Coca-Cola Se você tem um nome não muito diferente, é praticamente certo que vai aparecer numa lata da Coca-Cola Zero em breve. A marca lançou em agosto uma edição de embalagens customizadas com os 150 nomes mais comuns entre jovens adultos. A ação faz parte da campanha “Descubra a Sua Coca-Cola Zero”. As versões, que estarão presentes em mais de 500 mil pontos de venda do Brasil, serão distribuídas em embalagens lata, de 600 mililitros e de dois litros. O projeto inclui também filme para TV, aplicativos e conteúdos nas mídias sociais.

Desigualdade Um livro que chegou ao mercado recentemente relata que os Estados Unidos deixaram de ser a terra das oportunidades. A desigualdade entre ricos e pobres aumentou e as chances de ascensão encolheram. Assim, só quem nasceu em uma família rica teria um lugar entre os abastados. O autor é Timothy Noah, que escreveu “The Great Divergence”, reunindo estudos acadêmicos, muita estatística e opiniões de economistas. Ele é jornalista, colunista da revista americana “The New Republic” e atuou na publicação eletrônica de “Slate”. Mesmo com algumas limitações, Noah traça um estarrecedor quadro dos EUA.

Desigualdade II Sobre as saídas para atacar a desigualdade, Noah sugere alguns pontos: estabelecer um regime progressivo de impostos, aumentar gastos estatais com salários, universalizar a pré-escola, importar mão de obra qualificada, controlar preços de escolas e universidades (os valores deflacionados mais do que dobraram entre 1981 e 2006), regular Wall Street, reavivar o movimento sindical e eleger presidentes democratas (que costumam tomar medidas contra a concentração de renda, diz o autor).

Empregos A rede de supermercados Walmart vai contratar 50 mil funcionários temporários e aumentará as horas extras da atual equipe nos Estados Unidos, para atender aos clientes durante o Natal, a época sazonalmente mais forte da companhia. Na mesma linha vai a Toys Or Us, que anunciou a contratação de 45 mil pessoas para o período.

Contratações A Target, concorrente do Walmart, informou que vai contratar de 80 mil a 90 mil pessoas para os feriados, o que representa queda frente aos 92 mil do ano passado. Enquanto isso, a Kohl s disse que pretende aumentar em pelo menos 10% as contratações de fim de ano, em bases anuais. Além disso, seus centros de distribuição devem receber 5,7 mil novos colaboradores e a financeira, 30 temporários. Google A empresa Google domina a lista das empresas mais atrativas para jovens profissionais, não importa o caminho seguido na carreira - se como engenheiro ou a área de negócios -, conforme ranking divulgado pela Universum. Esta é a quarta vez consecutiva que a empresa de Mountain View aparece na primeira posição dos rankings de empresas mais atraentes para recém-formados nas áreas de engenharia e negócios.

Mapa das profissões A rede Laureate, grupo multinacional de educação que é dono de 50 universidades em 20 países, dez delas no Brasil, fez um estudo no qual mapeia as áreas do conhecimento que deverão ganhar projeção no mercado de trabalho e exigir profissionais nos próximos anos. Ela pretende identificar demandas de mercado que muitas vezes nem as organizações sabem que têm, e procura criar cursos adequados para atender as empresas. Parte significativa das novas carreiras está relacionada às indústrias de tecnologia da informação, engenharia, energia e à sustentabilidade. Outra parcela estará concentrada em serviços, em áreas como entretenimento e saúde.