McCain promete tratar de refomra migratória "no dia seguinte"

Por Gazeta Admininstrator

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, John McCain, comprometeu-se na quarta-feira(25) a promover uma reforma migratória, no momento em que corteja o voto hispânico.

Em entrevista a um jornal de Los Angeles, McCain garantiu que abordará “a reforma migratória no dia seguinte à posse”, por considerá-la uma “responsabilidade federal importante”.

O candidato republicano voltou a convidar seu adversário democrata, Barack Obama, a comparecer a um ato organizado pelo Conselho Nacional da Raça, uma entidade defensora dos direitos dos imigrantes, em julho, na cidade de San Diego (Califórnia).

“Seria mais apropriado permitir aos hispânicos que vão a esta convenção a formulação de perguntas, ao invés de fazermos discursos”, disse McCain.

O Conselho Nacional da Raça é uma das maiores organizações de defesa dos direitos civis de origem latino-americana nos Estados Unidos, e um constante promotor de uma reforma migratória para solucionar a situação dos cerca de 12 milhões de imigrantes ilegais que vivem nos EUA.

McCain e Obama têm incluído mensagens em espanhol em suas respectivas campanhas políticas para conquistar uma comunidade hispânica heterogênea, que geralmente se inclina pelos candidatos republicanos na Flórida e pelos democratas na Califórnia e New York.

Brasil
Entre as propostas econômicas de McCain está o fim dos impostos sobre a importação de etanol brasileiro. Outra proposta é barrar os subsídios agrícolas à produção interna, que beneficiam somente os grandes produtores, de acordo com a opinião dele.

No cenário político internacional, o republicano aposta na criação de um grupo – como o G8 - somente entre potências econômicas democráticas, que teria a participação do Brasil, e veta conversas com Cuba e Venezuela. McCain afirmou, ainda, que conhece bem o País: teve duas namoradas brasileiras.

Na avlaiação do candidato, a solução para o tema energia está na instalação, nos Estados Unidos, de 45 novos reatores nucleares até 2030. É o que pretende fazer, caso seja eleito em novembra, afirma. A proposta faz parte de um plano para dar independência energética ao País.