Menos Luxo ? - Linha Direta

Por Cleida Cruz

A incerteza e a falta de estabilidade na bolsa de valores afeta até os consumidores que costumam comprar marcas luxuosas. Mesmo eles estão tentando manter seus dólares no bolso ao invés de ir gastando ao primeiro impulso. Quem está preocupado, é claro, são os lojistas high-end (por exemplo, Louis Vuitton, Chanel, Tiffany, etc). Muitos temem que este ano ocorra uma repetição do que aconteceu em 2008, quando até mesmo os ricos do país tiveram que fazer cortes profundos nos gastos, forçando os lojistas a oferecerem descontos de até 70% em mercadorias novas. O setor de luxo foi um dos mais afetados pela crise na área lojista.

Rumos do dólar

O dólar deve voltar a bater em 1,90 reais nas próximas semanas. Pelo menos é o que dizem analistas internacionais. Entre os fatores que estariam enfraquecendo o real frente ao dólar estaria a aversão ao risco. Diga-se: o agravamento da crise da dívida soberana da zona do Euro. Além disso, mencionam a perspectiva de corte da taxa básica de juros no Brasil, o que poderá arrefecer o fluxo de capitais de curto prazo em busca de ganhos com a diferença dos juros domésticos e internacionais.

Rumos do dólar II

Quem está prestando atenção na movimentação do dólar já deve ter percebido que nos últimos dias a moeda americana andou subindo. Para o diretor de pesquisa para mercados emergentes Win Thin, da Brown Brothers Harriman, em Nova York, o real e outras moedas emergentes deverão voltar ao patamar de maio de 2010, quando estourou pela primeira vez o problema da dívida da Grécia. Na ocasião, o real chegou a ultrapassar o patamar de R$ 1,91 frente ao dólar. Ele acredita que o câmbio poderá bater nesse nível nas próximas três semanas.

Fundo do poço

A economia do sul da Flórida é a que está mais ao fundo do poço em termos nacionais, conforme um estudo feito pelo Instituto Brookings. E isso vai desde os preços dos imóveis à situação de emprego. Aliás, a área metropolitana de Miami-Dade, Broward e Palm Beach estaria em 94 º lugar entre 100 devido a alta taxa de desemprego nos últimos três anos. Esse índice mais do que dobrou no período, segundo a pesquisa, subindo para 11.8% no final de junho.

Fundo do poço II

Apenas seis outras áreas metropolitanas no país tiveram um índice maior de desemprego do que a da Flórida. Todas estão localizadas na Califórnia ou Las Vegas, áreas que também foram afetadas fortemente pela crise imobiliária. O total de pessoas empregadas no sul da Flórida encolheu cerca de 9% desde os três primeiro meses de 2007. O estudo feito pelo Instituto Brookings mostra ainda que, no sul da Flórida, o número total de produtos e serviços produzidos caiu 6.2% desde o pico de produção no terceiro quadrimestre de 2007, antes da recessão começar oficialmente no país. E os preços das casas caíram 52.5% desde quando estavam no pico, no final de 2006.

Luz mais cara

Os consumidores da Florida Power Light já podem ir se preparando para um novo aumento na conta de luz. Ainda estamos em setembro e a companhia já está prevendo uma alta de $2.49 no próximo ano. O consumidor que gasta 1,000 quilowatts – um pouco menos do que a média de uso – deverá ter sua conta elevada para $99.10, em janeiro de 2012, isso em relação aos $96.61 que paga atualmente e os $95.01 que pagava em janeiro passado.

Nova fonte de emprego

Pelas suas características, o Facebook acabou criando uma nova fonte de empregos. Só para se ter uma ideia, aplicativos desenvolvidos para essa rede social foram capazes de criar ao menos 182 mil empregos e contribuíram com bilhões de dólares em salários e benefícios à economia americana. É o que mostra um estudo feito pela Universidade de Maryland, USA. Isso teria contribuído com valores de US$ 12,19 bilhões a US$ 15,71 bilhões em salários e benefícios para a economia americana em 2011. Mais de 53 mil novos empregos foram criados em empresas de software que fazem aplicativos para a plataforma do Facebook. Hoje, os mais de 750 milhões de usuários do Facebook instalam cerca de 20 milhões de aplicativos por dia.