Mexicana casada com ex-soldado da Marinha da FL é deportada

Por Gazeta News

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[caption id="attachment_170618" align="alignleft" width="366"] Alejandra Juarez com as filhas nos EUA. Foto: WWW.FWD.US.[/caption] Em mais um caso de deportação de imigrante indocumentado de longa data nos Estados Unidos, amexicana Alejandra Juarez, de 39 anos, mesmo morando há 20 anos, sendo casada com um ex-soldado da Marinha, veterano da guerra do Iraque e com duas filhas nascidas em solo americano, não conseguiu reverter a decisão da imigração e foi deportada nesta sexta-feira, 3. A família mora em Davenport, no condado de Polk (FL) e se dividiu ao embarcar do Orlando International Airport na manhã desta sexta-feira para o México. A filha mais nova foi com a mãe enquanto a mais velha ficou nos Estados Unidos com o pai. “Eu fiz tudo humanamente possível que eu poderia ter feito para ficar - mais de US $ 20.000 gastos com advogados de imigração", disse Alejandra. Alejandra morou nos EUA por 20 anos e tinha uma ordem de deportação em aberto por ter entrado ilegalmente nos EUA em 1998 pela fronteira. Em 2013, ela foi parada pela polícia no trânsito e desde então fazia check-ins anuais junto ao U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE), até que recebeu uma ordem final para deixar o país. Juiz suspende deportação de equatoriano preso ao entregar pizza em base militar de NY O marido de Alejandra, Temo Juarez, é um cidadão mexicano naturalizado que serviu dois anos no Iraque pela unidade Marine Corps Reserve e duas vezes mais no exterior durante sua carreira militar. Eles se casaram em 2000 e em 2001, Alejandra entrou com processo para se legalizar por meio do casamento, mas foi negado. O Deputado Federal Darren Soto (D-FL), cujo distrito eleitoral inclui a residência de Juarez, apresentou o “Patriot Spouses Act” e outro projeto de lei que beneficia Alejandra Juarez e a permitiriam ficar nos EUA. Ambas as propostas receberam apoio bipartidário, disse o deputado, mas elas ainda não seguiram para votação pelo comitê e por isso não impediu que a mexicana fosse deportada. Histórico de reentrada ilegal Alexandra Juarez tentou primeiro entrar nos EUA ilegalmente em maio de 1998, alegando falsamente aos agentes da fronteira que era uma cidadã americana. Como não conseguiu comprovar, Juarez admitiu que é mexicana e disse que teve que assinar documentos para evitar ficar presa seis meses em um centro de detenção federal em troca de ser imediatamente libertada para retornar ao México. Porém, os documentos que ela assinou configuraram uma renúncia que proíbe seus futuros direitos a um cartão de residente permanente, visto ou um caminho para a cidadania naturalizada. Juarez retornou brevemente ao México, mas logo depois entrou despercebida pela fronteira. Ela se estabeleceu na Flórida Central e se casou em 2000. Apesar de saber que sua esposa poderia eventualmente ser deportada se fosse pega, o marido acreditava que conseguiriam corrigir a situação e se legalizar antes. "Eu sabia que havia uma pequena possibilidade que poderia acontecer, mas eu achava que havia uma chance maior que ela poderia corrigir sua situação ... Eu ainda amo este país", Juarez disse, acrescentando que votou em Trump mesmo sabendo que haveria mudanças sob o novo governo, compreende que a sua esposa "violou a lei." Com as recentes mudanças imigratórias, qualquer imigrante indocumentado passou a ser alvo de deportação. Ainda mais se tiver algum registro criminal que pode ser trafegar com uma lâmpada queimada do veículo ou conduzir em alta velocidade. O U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE) emitiu comunicado sobre o caso onde informou que "Alejandra já havia sido removida dos EUA e reentrou ilegalmente, o que é considerado um crime federal. Alejandra foi detida no tráfego em agosto de 2013 e desde então o processo corre na Justiça. Ela foi solta e fazia check-ins na Imigração até o ano passado. Agora foi mandada de volta para o México', diz a nota. Com informações do Sun Sentinel. Leia mais sobre imigração em Imigrantes correm o risco de deportação após fraude para Green Card