Juiz suspende deportação de equatoriano preso ao entregar pizza em base militar de NY
O marido de Alejandra, Temo Juarez, é um cidadão mexicano naturalizado que serviu dois anos no Iraque pela unidade Marine Corps Reserve e duas vezes mais no exterior durante sua carreira militar. Eles se casaram em 2000 e em 2001, Alejandra entrou com processo para se legalizar por meio do casamento, mas foi negado. O Deputado Federal Darren Soto (D-FL), cujo distrito eleitoral inclui a residência de Juarez, apresentou o “Patriot Spouses Act” e outro projeto de lei que beneficia Alejandra Juarez e a permitiriam ficar nos EUA. Ambas as propostas receberam apoio bipartidário, disse o deputado, mas elas ainda não seguiram para votação pelo comitê e por isso não impediu que a mexicana fosse deportada.Histórico de reentrada ilegal
Alexandra Juarez tentou primeiro entrar nos EUA ilegalmente em maio de 1998, alegando falsamente aos agentes da fronteira que era uma cidadã americana. Como não conseguiu comprovar, Juarez admitiu que é mexicana e disse que teve que assinar documentos para evitar ficar presa seis meses em um centro de detenção federal em troca de ser imediatamente libertada para retornar ao México. Porém, os documentos que ela assinou configuraram uma renúncia que proíbe seus futuros direitos a um cartão de residente permanente, visto ou um caminho para a cidadania naturalizada. Juarez retornou brevemente ao México, mas logo depois entrou despercebida pela fronteira. Ela se estabeleceu na Flórida Central e se casou em 2000. Apesar de saber que sua esposa poderia eventualmente ser deportada se fosse pega, o marido acreditava que conseguiriam corrigir a situação e se legalizar antes. "Eu sabia que havia uma pequena possibilidade que poderia acontecer, mas eu achava que havia uma chance maior que ela poderia corrigir sua situação ... Eu ainda amo este país", Juarez disse, acrescentando que votou em Trump mesmo sabendo que haveria mudanças sob o novo governo, compreende que a sua esposa "violou a lei." Com as recentes mudanças imigratórias, qualquer imigrante indocumentado passou a ser alvo de deportação. Ainda mais se tiver algum registro criminal que pode ser trafegar com uma lâmpada queimada do veículo ou conduzir em alta velocidade. O U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE) emitiu comunicado sobre o caso onde informou que "Alejandra já havia sido removida dos EUA e reentrou ilegalmente, o que é considerado um crime federal. Alejandra foi detida no tráfego em agosto de 2013 e desde então o processo corre na Justiça. Ela foi solta e fazia check-ins na Imigração até o ano passado. Agora foi mandada de volta para o México', diz a nota. Com informações do Sun Sentinel. Leia mais sobre imigração emImigrantes correm o risco de deportação após fraude para Green Card