O presidente do Equador, Alfredo Palacio, enviou soldados para ocupar as instalações da companhia de petróleo norte-americana, Occidental Petroleum (Oxy), no país.
O ministro da Defesa, Oswaldo Jarrin, afirmou que os militares iriam garantir a segurança das instalações enquanto elas são transferidas para o controle estatal.
A decisão foi realizada em meio à escalada da crise com a empresa norte-americana, numa queda-de-braço na justiça que já se arrasta há 6 anos e que ganhou proporções internacionais nos últimos dias.
O governo equatoriano acusa a Oxy de quebra de contrato por ter negociado, indevidamente, 40% de suas ações com a firma canadense EnCana, em 2000.
Nesta segunda-feira, o Ministério de Energia do país invalidou o contrato de exploração da
petrolífera dos EUA.
Em contrapartida, o presidente George W. Bush, suspendeu as negociações para um tratado de livre comércio com o Equador.
Neena Moorjani, porta-voz da Casa Branca, disse que o governo americano estava "decepcionado" com a decisão de enviar soldados para as instalações da Oxy e com a rescisão do contrato.
A Casa Branca considerou a medida como uma "apreensão" dos ativos da companhia.
