Pelo menos oito mortes por febre amarela foram confirmadas em Minas Gerais. A informação é da Secretaria de Saúde do Estado. Até o momento, não havia nenhuma morte confirmada em Minas Gerais pela doença. O último boletim epidemiológico, divulgado no dia 19, contabilizava 206 casos notificados da doença, sendo 45 óbitos prováveis por febre amarela.
O aumento de casos suspeitos de febre amarela no estado pode estar relacionado à tragédia de Mariana, em 2015, segundo a bióloga da Fiocruz Márcia Chame. A hipótese tem como ponto de partida a localização das cidades mineiras que identificaram até o momento casos de pacientes com sintomas da doença. Grande parte está na região próxima do Rio Doce, afetado pelo rompimento da Barragem de Fundão, em novembro de 2015.
Além dos casos em Minas, foram notificadas também mortes de macacos na região de Colatina, no Espírito Santo, que tem quatro casos suspeitos da doença em humanos.
Transmissão
O mosquito Aedes aegypti pode ser o transmissor do vírus nas áreas urbanas. Nas áreas rurais, o responsável é o Haemagogus, que transmite a chamada febre amarela silvestre. O método para se prevenir a febre amarela nas áreas urbanas, é o mesmo para se prevenir a dengue, zika ou chikungunya: evitando a proliferação do mosquito Aedes.