Mineiro pede ajuda da comunidade para comprar prótese

Por Gazeta Admininstrator

Kleidso Guilherme de Souza tinha 12 anos quando estava brincando na rua. Um motorista embriagado perdeu a direção e o imprensou contra um muro. Depois de 17 dias internado e duas paradas cardíacas, ele se recuperou mas os médicos não conseguiram salvar a perna esquerda dele, que teve de ser amputada. “Meu mundo caiu naquele instante. Meus pais queriam estar no meu lugar. Amigos e familiares pareciam não acreditar no que ouviam”, disse ele ao Comunidade News.

Pouco antes do acidente que mudaria sua vida, Kleidso havia começado a aprender a tocar bateria, paixão que não deixou de seguir mesmo com uma só perna. A adaptação da bateria foi feita por um tio. Até hoje ele toca e ministra aulas de bateria.

Mas para Kleidso, um mineiro de João Molevade, hoje com 25 anos, em busca por uma vida normal, nunca parou. “Eu tentei usar algumas próteses fornecidas pelo SUS (o Sistema Único de Saúde), mas elas eram tão ruins que eu não conseguia usar. Me machucava todo”, disse ele.

Em 2010, o casal Aldair e Elisa, conterrâneos que moram na cidade de Danbury, CT, tomou conhecimento da clínica “Prosthetics in Motion”, em Manhattan, especializada na montagem e colocação de próteses computadorizadas. Depois de conversar com os representantes da empresa e enviar os dados de Kleidso, o brasileiro conseguiu um visto para os EUA onde poderia tentar realizar o sonho de voltar a ter uma vida normal.

Mas as dificuldades estavam apenas começando para o mineiro. Uma primeira consulta na clínica revelou os custos proibitivos. Uma prótese computadorizada custa $50.000, dinheiro que ele não tinha. “Os donos da clínica fizeram alguns contatos com o fabricante da prótese e conseguiram cair o custo para $30.000. Ele então disse que faria tudo por $25.000”, explicou Kleidso. Segundo ele, o mais caro da prótese é a parte do joelho, que é computadorizada.

Os amigos de Kleidso chegaram a encontrar um usado pelo site de venda Ebay. “Nós perguntamos na clínica se seria possível usar, eles disseram que sim, mas não haveria garantias, já que se tratava de uma parte usada”, disse.

Tanto Kleidso como os seus amigos, iniciaram uma campanha nas igrejas para pedir ajuda na arrecadação do dinheiro. “Eu tenho tocado bateria na igreja e dado algumas aulas para arrecadar este valor”, disse.

Mesmo sabendo que o país passa por uma crise financeira, Kleidso acredita que irá conseguir o dinheiro necessário. “Algumas pessoas já estão me ajudando”.

Ele afirma que a prótese é recomendada para o estilo de vida que ele pode levar, mas que se o valor arrecadado não for suficiente para comprar, outras mais simples poderão ser consideradas.

“Para mim tudo é ótimo pois todas elas são bem melhores das que estão disponíveis para mim no Brasil, mas esta perna computadorizada seria a que me daria condições de exercer as minhas atividades normalmente, como trabalhar e tocar bateria”, explica Kleidso.

Quem desejar fazer doações para Kleidso, pode contatar Aldair Lopes pelo telefone (203) 465-3112.

Para comentários e sugestões: CLIQUE AQUI

Para ler a versão completa do Jornal Gazeta Brazilian News CLIQUE AQUI