Brasil: ministério da Saúde lança programa do SUS de atendimento domiciliar

Por Gazeta News

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O governo federal lançou no dia 7 dois programas na área da saúde. O “Melhor em Casa”, que seria um tipo de homecare oferecido pelo SUS e o SOS Emergência, uma maneira de monitorar o desempenho dos hospitais públicos. Essa avaliação foi pauta em várias reuniões da Câmara de Gestão e Competitividade.

Até 2014, o Ministério da Saúde promete oferecer mil equipes de atenção domiciliar atuando em todo o país. O investimento previsto é de mais de R$ 1 bilhão só para o “Melhor em Casa”. O programa será destinado a pessoas com necessidades de reabilitação motora, idosos, pacientes crônicos sem agravamento ou em situação de pós-operatório e será gratuito. Neste ano, o ministério vai repassar a estados e municípios o montante de R$ 8,6 milhões.

“Percebemos que alguns dos procedimentos, alguns dos tratamentos poderiam ser feitos dentro de casa, com mais conforto, com humanização do paciente”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em cerimônia no Palácio do Planalto.

O “SOS Emergência” vai acompanhar de perto os centros de pronto-socorro de hospitais que são referência em atendimento de regiões metropolitanas. O governo promete qualificar a gestão, ampliar o acesso aos pacientes em situação de emergências, além de atendimento rápido. O programa vai começar com 11 hospitais e até 2014 a iniciativa chegará a 40 instituições de saúde.

“(Os programas) não vão resolver da noite para o dia todos os problemas do atendimento médico, mas irão contribuir para dar tratamento mais digno e mais humano aos usuários da rede pública de saúde”, disse a presidente Dilma Rousseff.

“Sabemos muito bem da gigantesca tarefa que é fazer funcionar com qualidade e eficiência o modelo de gestão bastante significativa como é o SUS. Ele exige, como um sistema desse tipo mundialmente exige, elevados recursos humanos financeiros e tecnológicos. Não por acaso, entre os países com mais de 100 milhões de habitantes, o Brasil é o único do mundo que assumiu o desafio de ter um sistema de saúde universal único, público e gratuito”, finalizou a presidente.