Mochila à prova de bala supera venda nos EUA após massacre de Parkland

Por Gazeta News

mochila à prova de balas israel
[caption id="attachment_171882" align="alignleft" width="391"] Mochila criada após massacre de Parkland supera vendas. Foto: Ahmad Gharabli/AFP.[/caption] Uma mochila à prova de balas desenvolvida após o massacre da Marjory Stoneman Douglas High School em fevereiro em Parkland superou a meta de vendas, diz a fabricante israelense. Deste então, centenas de peças foram vendidas em dois meses e há vários pedidos, segundo a fabricante Masada Armour. O modelo básico protege contra tiros de pistola e custa US$ 500. Diante do sucesso de vendas e procura, a empresa quer criar uma versão mais leve e menor, para crianças. O modelo da mochila da Masada Armour cobre as costas e também o peito com um colete, e foi certificada pelo Exército e pela Polícia israelenses, explicou o fabricante em Julis (norte de Israel). "Projetamos uma mochila à prova de balas sob demanda de nossos distribuidores nos Estados Unidos, após a enorme comoção causada pelo massacre de fevereiro na Flórida", explicou à AFP Snir Koren, presidente da Masada Armour. Estudante é preso por levar arma na mochila para escola em Coconut Creek "Em dois meses vendemos centenas de mochilas e nos preparamos para aumentar o ritmo de produção para chegar a 500 unidades por mês", explicou Snir Koren. O modelo básico, que pesa 2,9 kg, protege contra disparos de pistola de 9 mm e custa US$ 500, afirmou. Uma versão melhorada, mais pesada, protege dos disparos de fuzis de assalto M-16 e Kalashnikov, e seu preço é de mais de US$ 700. Relembre O ex-aluno Nikolas Cruz, 19 anos na época do ataque, abriu fogo e matou 17 pessoas em 14 de fevereiro em sua antiga escola em Parkland, com um fuzil AR-15 semi-automático. Segundo depoimento à polícia de Broward, Nikolas disse que ouviu vozes dizendo-lhe para "queimar, matar, destruir". Enquanto segue o processo, os promotores buscam a pena de morte para o jovem em um julgamento que pode começar no final do próximo ano. Campanha controle de armas O massacre de Parkland - um dos ataques em massa mais mortais da história recente dos EUA - provocou uma campanha nacional de controle de armas por parte dos jovens, inclusive alunos da Stoneman Douglas. Depois do tiroteio, o presidente Donald Trump disse que estava aberto a medidas mais restritivas de controle de armas, mas se opôs à proibição de fuzis, uma exigência importante dos manifestantes estudantis. Ele também apoiou armar professores nas escolas. Com informações da Agência France Press. Matérias relacionadas Escola em Miami oferece peça à prova de balas para mochilas dos alunos Alunos da Stoneman Douglas são presos com facas na mochila