Morre o símbolo de uma geração campeã do mundo

Por Daniel Galvão

Costa Sauipe- BA, 05/12/2013- Carlos Alberto Torres, na véspera do Sorteio Final para Copa do Mundo de 2014, durante conversa com a imprensa nacional e internacional na Costa do Sauipe (BA). Foto: Danilo Borges/ Portal da Copa
[caption id="attachment_129108" align="alignleft" width="300"]  Foto: Danilo Borges/ Portal da Copa[/caption]

O futebol brasileiro e mundial está de luto. Morreu na tarde da última terça-feira, aos 72 anos, o capitão do tricampeonato da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1970, Carlos Alberto Torres. O ex-jogador sofreu um infarto e faleceu em casa, no Rio de Janeiro.

A morte do ‘Capita’, como era chamado, encerra um dos capítulos mais bonitos da história do futebol brasileiro. Maior lateral-direito da história, Carlos Alberto Torres era carioca e começou a carreira no Fluminense na década de 60, onde conquistou um título carioca em 1964 e faturou a Taça Guanabara de 1966.

Neste mesmo ano, Torres foi jogar no Santos, onde atuou ao lado do maior jogador da história do futebol, Pelé. Ficou oito anos na equipe paulista, onde conquistou a Taça de Prata de 1968, quatro títulos paulistas (1967, 1968, 1969 e 1973) e a Recopa Sul-Americana de 1968.

Após a passagem pelo time do litoral paulista e um rápido período no Botafogo, voltou ao Fluminense, onde fez parte de outro grande time da história do futebol brasileiro: a ‘Máquina Tricolor’, montada pelo presidente Francisco Horta, bicampeã carica de 1975 e 1976. Em 77, defendeu o Flamengo antes de seguir para os EUA para jogar pelo New York Cosmos.

Mas, a maior glória de Carlos Alberto foi ser o capitão daquele que é considerado um dos maiores times de todos os tempos. A Seleção tricampeã mundial em 1970 contava com o talento de Pelé, Tostão, Rivelino, Gérson, Jairzinho e outros tantos craques, sob o comando do técnico Zagallo.

Coube ao ‘Capita’ erguer a Taça Jules Rimet, que a partir daquela conquista se tornaria propriedade da equipe campeã do mundo.