Morte de australiana causa demissão e protestos em Minneapolis

Por Gazeta News

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[caption id="attachment_149475" align="alignleft" width="353"] A australiana morava nos Estados Unidos desde 2014. Foto: facebook.[/caption]

O escândalo e a falta de uma rápida explicação da polícia de Minneapolis sobre a morte da australiana Justine Damond na semana passada, provocaram a demissão da chefe de polícia e iniciaram uma onda de protestos contra as lideranças locais.

Janee Harteau pediu demissão do cargo na sexta-feira, 21. A chefe de polícia demorou cinco dias para se manifestar sobre o caso, ocorrido há exatamente uma semana, sob alegação de que estava de férias em um local isolado, o que não agradou a população e nem as autoridades.

A prefeita de Minneapolis, Betsy Hodges, informou a demissão de Harteau na sexta-feira pela falta de confiança na profissional e anunciou a nomeação de um antigo assistente, Medaria Arradondo, para a chefia da polícia.

O incidente

A australiana de 40 anos chamou a polícia na noite de sábado, 15, após escutar ruídos e temer um ataque sexual, mas foi baleada por um dos policiais. Os agentes foram até o local e teriam se assustado com a aproximação da mulher e um barulho forte logo antes dela se aproximar da viatura, quando um deles atirou ferindo-a no abdome.

A família na Austrália aguarda para levar o corpo e busca saber o que aconteceu e não concorda com as explicações dos agentes.

Justine Damond havia se mudado para os Estados Unidos em 2014, trabalhava como instrutora de ioga ecoach e planejava se casar no próximo mês.

Com informações da CNN.