Motorista de Uber é acusado de tentar roubar casa após deixar passageiros no aeroporto

Por Gazeta News

A polícia de San Mateo, na Califórnia, prendeu um motorista de Uber acusado de tentar invadir a casa de seus passageiros depois de os deixar no aeroporto. Os passageiros teriam alugado a casa pelo Airbnb. Imagens de vigilância de uma câmera de campainha mostraram um homem se aproximando da porta da frente na quinta-feira (4) e depois se afastando da casa. A polícia diz que ele fugiu quando o alarme de segurança disparou. O homem foi então capturado pela câmera invadindo outra casa a alguns quarteirões de distância. A casa foi saqueada e vários itens foram roubados. "(Ele) revirou toda a casa. Cada peça de mobília foi movida. Ele abriu meu cofre", Scott, que mora na casa com sua namorada, Chana, disse. Eles pediram para só revelar seu primeiro nome. Chana dissesse à KGO que o homem passou quatro horas saqueando a casa e foi visto em um vídeo tirando uma sacola de objetos de valor - incluindo os bens que sua avó havia guardado durante o Holocausto. Scott postou um vídeo do roubo online e o outro proprietário viu e mostrou para seus antigos hóspedes. Eles o reconheceram como seu motorista Uber. No dia seguinte, a polícia conseguiu usar essa informação para prender Jackie Gordon Wilson, de 38 anos, em uma casa em Rancho Cordova, perto de Sacramento. Eles dizem que alguns dos bens roubados foram encontrados em casa e ele usava as mesmas roupas que ele usava nos vídeos. Wilson foi acusado de arrombamento, tentativa de arrombamento em primeiro grau e resistência à prisão. "Nós removemos o acesso do motorista ao aplicativo assim que tomamos conhecimento das alegações e estamos prontos para ajudar a polícia em sua investigação", disse Andrew Hasbun, gerente de comunicações da Uber, à CNN em um comunicado.

Questões de segurança

O incidente ocorre quando os serviços como o Uber e o Lyft estão enfrentando questões intensas sobre a segurança de seus clientes. A aluna da Universidade da Carolina do Sul, Samantha Josephson, foi morta no mês passado depois de entrar por engano em um carro que ela achava que o Uber que havia chamado. A Uber disse em comunicado que ficou arrasada com o "crime indescritível" e que está trabalhando com a universidade para "aumentar a conscientização nos campi universitários em todo o país sobre essa questão extremamente importante". A Uber disse que planeja lançar uma campanha de conscientização de passageiros "Check Your Ride" nas redes sociais nas próximas semanas e vai comprar anúncios em jornais da faculdade. Um processo aberto em Los Angeles na sexta-feira alega que o Uber não fez o suficiente para alertar as mulheres sobre uma série de estupros de motoristas falsos da Uber. A empresa disse que está "trabalhando com a polícia local, incluindo a polícia de Los Angeles, para educar o público sobre como evitar motoristas falsos por vários anos. Em 2017, lançamos uma campanha nacional para alertar que clientes entrem no carro certo, verificando as informações, como a placa e a marca e o modelo do carro, exibidas no aplicativo. Esses importantes lembretes fazem parte de nossas dicas de segurança e nossa equipe de segurança pública discute regularmente esse problema com agências em todo o país". Com informações da CNN. Relacionada: Como garantir a segurança ao usar os serviços de Uber e Lyft