Mudar para permanecer ? Você está preparado?
Muitas pessoas sonham com uma verdadeira transformação em suas vidas, mas querem que seja assim: vapt-vupt e pronto, se tornam outras pessoas, mais confiantes, bem-sucedidas, prósperas e felizes!
Na vida real isso não acontece. Por mais que sejam positivas e necessárias, mudanças costumam ser tão desgastantes que, mesmo querendo mudar, algumas pessoas relutam e tentam seguir sua vida do ?jeitinho? de sempre.
A respeito das mudanças, os mais conservadores ou medrosos diriam: ?É o mais sensato!? ou ?Melhor não trocar o certo pelo duvidoso.? Sim, o processo causa medo em muita gente. Trata-se de um medo físico, pois exige uma adaptação do nosso sistema nervoso sair da ?zona de conforto?, buscando novos caminhos para conectar as áreas emocional e racional do cérebro.
As coisas, nem sempre acontecem como planejamos. Chega um momento em que é fundamental sair da inércia e implementar mudanças, que não necessariamente precisam ser gigantescas nem imediatas, mas podem ser muito singelas.
Porém, quando surge a insatisfação, as pessoas, em vez de cogitar da possibilidade de mudança, tendem a ocupar a posição de vítimas e culpam a tudo e a todos pelos seus sentimentos.
Em vez de eleger culpados, reflita sobre as suas atitudes e escolhas perante a vida e avalie se suas decisões têm ido ao encontro de seus valores e propósito de vida. Mudar alguns padrões de comportamento, como a falta de amor-próprio, o sentimento de culpa e a baixa auto-estima, pode resultar em uma grande diferença, incitando, até mesmo, o despertar de um novo ser.
Em geral, as pessoas têm uma reação muito previsível quando se deparam com a necessidade de mudança e costumam agir dentro de um ciclo conhecido como ?Ciclo do pesar?, que inclui: choque, negação, raiva, negociação, tristeza, aceitação e desempenho.
Vejamos como ele se desenvolve:
? A primeira reação frente à necessidade de mudança é a de um verdadeiro ?choque?. A pessoa fica anestesiada, sem conseguir aceitar que terá de mudar seus padrões, tão perfeitamente enraizados em seu modo de vida.
? Após o ?choque? inicial, vem a fase de ?negação?, quando a pessoa tenta se convencer de que não precisa sucumbir à mudança e pode seguir sua vida exatamente como ela tem feito até o momento.
? Ao conscientizar-se de que a mudança é realmente necessária, a pessoa passa por um estágio de ?raiva?, pois ainda não conseguiu assimilar todos os aspectos da mudança nem aceita ter de abrir mão de seus padrões atuais.
? Em seguida, ela entra na fase de ?negociação? e tenta barganhar a possibilidade de manter algumas coisas e aceitar outros aspectos da mudança.
? Ao se dar conta de que a mudança é inevitável e que precisará abandonar os padrões que estão bloqueando a sua produtividade, vem um sentimento de ?tristeza?.
? Por fim, superada a tristeza, chega a vez de contemplar um estado de plenitude e produtividade. É a fase de ?aceitação e desempenho?, em que, finalmente, a mudança é implementada e a pessoa se dá conta de como ter optado pela mudança poderá bene-ficiá-la... até a próxima mudança!
É incrível pensar que passamos por todos esses estágios mesmo quando a mudança representa algo positivo e desejado.
Tenha em mente que você tem a liberdade e o direito de fazer as escolhas que podem tornar sua vida melhor e mais feliz, assim como tem o poder de abrir mão daquilo que lhe traz dor, tristeza e infelicidade. Ou seja, mudar está ao seu alcance, sempre.
Boa sorte!
