Mundial de Surfe manterá etapas em áreas de risco de ataques de tubarão

Por Gazeta News

A Liga Mundial de Surfe (WSL, sigla em inglês) afirmou que manterá as etapas com maior risco de ataques de tubarão no calendário de 2016.

Serão as mesmas 11 etapas disputadas  em 2015, incluindo as mais perigosas, como Jeffreys Bay, na África do Sul, onde o australiano Mick Fanning foi atacado por um tubarão, em julho, e Margaret River, na Austrália. A decisão de manter o mesmo formato deste ano veio depois de uma reunião dos diretores com todos os surfistas do Mundial. Alguns deles, como o paulista Gabriel Medina, se mostravam contra a realização de torneios em Jeffreys Bay e Margaret River, enquanto outros, como Mineirinho e Filipinho, foram a favor.

A manutenção desses locais era um desejo da organização, que prometeu tomar medidas contra ataques de tubarão. Em Jeffreys Bay e Margaret River, por exemplo, será aumentado o número de barcos e jet skis na água. Os diretores ainda estudam outras propostas que serão apresentadas aos surfistas, como a utilização de drone para vistoriar o local da prova e implementação do sistema “Shark Shield”, um aparelho eletrônico que emite sinais elétricos, interfere nos receptores sensoriais do tubarão e o espanta. O “Shark Shield” fica preso no tornozelo do surfista e pode ser colocado também nas boias que isolam a área de competição.